Bons tempos de criança quando eu não tinha
nenhuma relação com o mundo externo,
eu vivia a minha vida, sem estresse.
Era uma criança feliz, com o pouco que
tínhamos, andava descalça, e tudo que ouvia
e via me enchiam os olhos e ouvidos de prazer.
Hoje já não tenho mais sossego, gente grande só
traz problemas.
Se não tem, eles buscam razões para sofrer.
Ainda bem, que eu tenho uma forma de construir
a minha paz dentro de mim, neste cantinho
que é só meu,
onde eu posso extravasar meus sentimentos,
sem limites nem fronteiras.
Cansa-me esta vida de adulto, ainda mais, quando
as pessoas só nos procuram quando estão precisando
de alguma coisa.
Vivemos num mundo cruel e perversor, e quanto
mais conheço certas pessoas, mais e mais sinto
em mim. a necessidade de ficar só.
Não sei se estou certa em me isolar, mas também
não quero saber. O que realmente quero é seguir
em paz.
Estou me desligando dos comentários sobre política,
e também não quero ouvir sobre guerras, quero
a minha vida perfeita, dentro de mim, pois
o que construo, não tem nada a ver com
essa pobre condição que o mundo oferece.
Decido então, pela pátria que me acolhe verdadeiramente,
e cuido da fronteira dos meus sonhos, que sou eu, e o
que está dentro de mim.
Em breve estarei livre, não terei mais que conviver
neste mundo injusto, onde "comem criancinhas"em nome
de uma liberdade que jamais existirá.
Se morrer é libertação, então morrerei feliz!
Pois mais vale a morte do que viver sem
saber para que. Não quero e não vou dobrar-me
ante este modernismo sem valor, qundo
as coisas e animais valem mais do que o ser humano.
Que me perdoem os idealistas, eu também
já fui uma, e acabei por perder as esperanças, enquanto
houver poder humano, continuaremos sendo escravos
de nós mesmos, e o mundo que idealizamos fica
cada vez mais distante.
Que seja feliz o que prega positivismo, eu não
abro mão de ser realista.
Não haverá Sócrates que mude essa conciência
maligna de capitalismo.
Herta Fischer
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
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