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Luz azul

  Quando olhava o que ele fazia, ficava extasiada. Era capaz de fazer qualquer coisa andar, especialmente, quando manejava seu tempo. Era me...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Confusão de sentidos

Falem a verdade.
Que bom poder falar o que pensa,
as vezes só bobagem, coisas
de que ninguém mais sente
falta.
Uma fofoca sobre nós, uma
fofoca sobre outro, apenas
conversa jogada fora.
Não é assim que a Gente se une?
Não da para fazer amizade no silencio,
mesmo entre dois mudos ainda há
conversações.
As vezes eu sinto falta de conversas
amenas, falar sobre nós, sobre
o que sentimos, deixar o
coração falar de modo inocênte,
o que eu fiz, o que você fez?
O que sofri, o que já fiz sofrer.
sobre bondade, sobre momentos
em que nos deixamos irar, até usando
as mãos para amenizar a
dor da afronta.
Quando nos sentimos apanhados, iludidos,
tendo que se defender de alguma calunia,
ou até mesmo nos defender do que
não se tem defesa, nos defendendo
sobre a nossa própria culpa,
que depois de revidadado,
entre o eu e o travesseiro, a consciência
 pesou.
E não nos demos por vencidos,
mesmo com o coração sangrando,
amando e desdenhando
daquele que nos fez sofrer.
Não te quero, quando se
quer, não te amo, quando o que
se quer é se ter nos braços.
Ir embora, chorar as escondidas,
jurar não mais querer, para
no dia seguinte, com apenas
uma voz doce, tudo
rapidamente ser esquecido.
Assim, somos nós, todos nós,
exceto  aquele que não
sabe o que é sofrer
por amor. ou por paixão,
dá no mesmo, pois
um sempre confunde o
outro.
Herta Fischer



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