Com sacolas nas mãos, sacolejo
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Lá onde aconteceu
Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...
terça-feira, 27 de outubro de 2020
Eu, a sombra e o suor
Em busca do Vale encantado
Nego-me três vezes nesse ensejo
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
terça-feira, 20 de outubro de 2020
Comemorando a escrita
Escrevo por que escrevo,
de escrever não tenho medo.
palavras que são remédios,
e tem muito que é placebo.
Tenho alma no coração
e luz nas pontas dos dedos.
Tem doce que nem açúcar
tem como limão, muito azedo.
Rimas, versos e poemas,
historias com muito enredo.
Escrevo com muita cautela
e, as vezes, muito me excedo.
Muitas palavras memoradas
em teclas eu sento o dedo,
As claras na consciência,
outras anuviadas feito bêbado.
Assim, curtindo a vida,
rápida feito um torpedo.
Algumas vezes com fú
ria, outras vezes, retrocedo.
Quando estou inspirada, escrevo,
e muitas vezes, fico chupando o dedo.
Hertinha Fischer
sábado, 17 de outubro de 2020
O pouco, as vezes é muito
Tive tudo para ser infeliz e não fui
Dentro de mim sempre brotava a esperança
como flor miúda, forte e hospitaleira.
Ainda em tenra idade, sai da roça,
onde meus pais nos criaram com a mesma
esperança que sempre me impulsionou.
Entre árvores frondosas plantei meus sonhos,
em caminhos poeirentos, cingi meus lombos.
A pobreza não me incomodava, pois nunca
nos provou a fome.
Sempre havia espigas na roça, um pé de alface a beira do rio.
A terra nunca foi nossa, mas, nos deu do que podia, sem cobrar um tostão.
Se faltava faltava água na bica, ainda sobrava chão.
Promessa havia de monte, alegria a brotar na fonte e
muita inspiração.
Entre a enxada e o capim, muita disposição,
para enfeitar as fileiras com a nossa plantação.
Hertinha Fischer
Sobre os trilhos da saudade
Saudade entra no peito
e fica incomodando.
Saudade, saudade,
em buraquinhos, sondando.
Rostos, sorrisos, companhias,
apenas perfumes exalando.
Frascos vazios, frestas na porta,
de vida que foi minguando.
Poeiras nas roseiras,
enquanto o tempo foi passando.
Só resta sombras e vultos
em vias que vou lembrando.
Da terracota, asfalto, de casa de madeira
á tijolo, meus pés vão desfilando,
Saudoso da aridez, agora na maciez,
choram agonizando.
A noite me traz lembranças
dentro do peito a agonia
de um coração sangrando.
Pelo que ficou para trás,
tempo que não volta mais,
sigo em frente chorando.
Uma saudade palpável
que só me faz bem lembrando.
Hertinha Fischer
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Estou aqui a pensar em escrever mais um poema, assim, como qualquer trovador, que busca em seu mundo, palavras que designem um...
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Difícil imaginar plantando aqui e colhendo lá. Aonde se planta é aonde deve-se colher. Ignoro, as vezes certos conceitos de que depois q...
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Na constância desses meus dias, passos e mais passos não contados. Muitos. Sem freios em meus devaneios. Esporeio. Fui meio que trôpega, s...