Ah, as velhas amizades, parecem novinhas em folha.
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Lá onde aconteceu
Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Banzo em fresta
sábado, 26 de setembro de 2020
Orbitando
Cabe a mim, deslizar pela vida
sem medo de viver.
Lançando fora todo medo e preocupação,
por que tudo se realiza como um botão de flor
desabrochando na primavera.
Hoje, descobri que tenho forma, sou visível
no real.
Sou como máquina compondo tempo,
que em seu tempo faz e desfaz.
Vai aproveitando o bom vento, plainando
nas alvoradas, satisfeita em si mesma.
Colhendo o melhor á derredor, somando franquezas.
Faço parte, assim como todas as coisas no espaço,
sem embaraço.
Consciência pura, resistência ao máximo.
Ha um universo paralelo aqui dentro,
com seus sóis, luas e asteroides.
Compondo-se em ondas lúcidas, traçando o caminho
das luzes que derramo.
Um planeta em sua órbita perfeita, rodeando
o céu por anos a fio, se alimentando de sua capacidade e
velocidade.
Aproveitando a vida nos momentos e momentaneamente
satisfeita em existir.
Hertinha Fischer
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Autarcia
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Amor negado
Quando a lua conta suas histórias
de penumbras e sombras
ao ver seu sol de longe á suspirar
em seus desejos.
Posposto
Laranjas dormindo entre folhas
amareladas de pó, ao longo das estradas
quietas e quentes.
Lá que olhos de ventos por elas passam
e se apressam em não ver.
Se distanciam sem apreciar o gosto
maduro de suas pupilas dilatadas
de paixão, suspense e doçura.
Morrem em solidão apodrecida de
sucos mornos, amargadas pela
ação do terrível tempo sem colheita.
O sol que por ela se derrama sem piedade,
a noite, que, por fim, da-lhe uma trégua,
sem, no entanto, lhe conceder um frescor.
Pouco tempo se lhe seguram as cordas,
até que se espalhem ao chão.
As cores amareladas as abandonam,
até que fiquem marrom.
E o calor as consomem, de suculentas a seca
tornam-se nada outra vez.
Herta Fischer
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Somos fonte de lucro fácil
Todo dia é assim: Só mais um!
Gente que se levanta para trabalhar
gente que se levanta para folgar.
Só os pássaros são incansáveis em seus cantos.
mesmo diante de seus desencantos.
Não vejo a hora de sair daqui, ir para um lugar
onde não exista essa fome de existir de
qualquer jeito.
Talvez precisemos mesmo do instinto mais
do que a inteligência da qual pouco usamos.
O instinto faz com que busquemos o necessário,
a inteligência amontoa para estragar.
Será que precisamos mesmo de tanta tecnologia?
A tecnologia não está preocupada com o bem estar comum,
ela visa status. querendo conhecer para entender ou mudar?
Mudando tudo como se pudessem resolver todos os problemas existentes,
sem perceberem que só aumentam.
Seria tão mais simples conservar o que já estava feito, mas,
preferem fazer de qualquer jeito para durar pouco e venderem mais.
Negócio lucrativo é no que nos transformaram: doentes e neuróticos!
Hertinha Fischer
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Estou aqui a pensar em escrever mais um poema, assim, como qualquer trovador, que busca em seu mundo, palavras que designem um...
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Difícil imaginar plantando aqui e colhendo lá. Aonde se planta é aonde deve-se colher. Ignoro, as vezes certos conceitos de que depois q...
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Na constância desses meus dias, passos e mais passos não contados. Muitos. Sem freios em meus devaneios. Esporeio. Fui meio que trôpega, s...