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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

terça-feira, 23 de abril de 2013

A fé é a própria esperança

Em se tratando de humanos, cada um tem suas respostas, e mesmo que contradigam um e outro, sempre chegam a um denominador comum.
A vida não engana ninguém, os homens é que costumam se enganar para conseguirem o que querem, mesmo que para isto, neguem toda verdade e fantasiem muito,
Há aqueles que são muito rápidos em espalhar esperanças, mas, quando estão passando por momentos não tão bons...esquecem sua própria pregação.
Ou são tão bons quando se trata de dar conselhos aos outros, mas, quando chega a vez de disciplinar os de casa, deixam muito a desejar.
Eu prefiro fazer em casa para aprender, antes de colocar em prática na rua, pra não correr o risco de ver as pessoas falando pelas costas que não tenho capacidade de ser o que falo.
Lógico que aprendo mais com os erros dos outros do que com os meus, porque estou de olho e de ouvidos abertos a todo aprendizado que a vida me coloca a frente, mesmo que a aula não seja tão boa.
Muitas pessoas buscam na palavra de Deus os seus milagres.. Eu vejo milagre em todo ensino que Deus deixou escrito, pois , tem muitas passagens que nos abrem os olhos para que possamos louva-lo nas lições que nos deixou visíveis para que possamos aplicar em nosso dia a dia, e assim possamos viver um pouco melhor.
A fé não se aplica nas coisas que se vêem, porque se a gente vê, como se espera. A fé está no invisível, quando aguardamos ainda pelas coisas do porvir. E quando damos condições de melhora em nossos relacionamentos, Então, Deus passa a se manifestar em nós, na forma de uma consciência boa, que entende o inevitável e vê alem do véu da carne. Enxerga espiritualmente as coisas de Deus, que com certeza não esta agregada a desejos humanos.
Que a morte é necessária, por algum tempo, mesmo que pelo Senhor já tenha sido vencida, Para que creiamos nisso foi que  Senhor ressuscitou dos mortos, para que creiamos que a morte nada é.. é apenas um ensaio para a obra final.. que é a vida eterna.
Creiamos pois, no poder de Deus, e não nas obras. Creiamos pois, no que Deus nos ensinou, a saber, viver em misericórdia, sabendo que tudo se esclarecerá sem que para isso precisemos ir desfalecendo pelo caminho, ou obrigando os outros a serem como nós, ou a agirem como nós.
Pois é preciosa demais a promessa de Cristo:- Nunca deixarei que minhas ovelhas se percam...
Herta Fisher.







sábado, 20 de abril de 2013

Entre duas faces

De repente era apenas uma luz quase se apagando.
Com medo de ficar completamente no escuro, tentei conservar aquele pequeno foco, ficando ali , parada.
Mas, como se a luz tivesse controle sobre ela mesma, lentamente foi se afastando de mim, como se eu a amedrontasse.
Então a escuridão se apossou de tudo, e no meio da negritude absoluta eu só ouvia a voz do meu pensamento que me acusava.
Nada era mais perfeito que a própria imagem do nada que se estendia, que alimentava as minhas veias fazendo um terrorismo absurdo em meus olhos.
Eu não enxergava, mas, imaginava coisas estranhas que colocavam meus cabelos em pé.
Que mundo era aquele , onde não havia luz? Meus pés se agarravam firmemente ao chão como garras de gavião segurando a sua presa.
O silencio era quase que insuportável, era como se o mundo inteiro jazesse entre as pedras da minha agonia, e o mundo  em que acreditava, de repente se transformasse em meu cruel  devorador.
Eu queria sair dali, mas a crueldade da força que me segurava era bem maior que eu, e simplesmente, meu querer transformou-se em bolas de fumaças, tentava alcança-la, mas não encontrava nada.
Lágrimas de tristeza caiam sobre algo que eu não conseguia definir, e os som dos pingos me apavoravam ainda mais, pois devido ao silencio, tornavam-se   um barulho ensurdecedor por sobre a escuridão que me consumia.
Não havia nada além de mim, naquele lugar, pois eu era a única coisa que ainda poderia sentir, alem daquele medo que me dominava completamente.
Me tornei a própria imagem da ignominia, do silencio e da morte que espreitava.
Sozinha, desamparada, sem luz, sem alento, esperando desesperadamente por uma mão que segurasse a minha, e que me tirasse dali.
Mas, só encontrava mais com meus pesadelos, sonhar era como acreditar no impossível.
Conseguindo vencer um pouco a fraqueza, dei alguns passos, e a escuridão se tornou mais densa, Mas, olhando para cima, encontrei um pontinho de luz, que por alguns momentos embotaram-me a visão. Comecei a ouvir sons de harpa muito distante, quase inaudível, e seguindo a melodia, eu ia saindo do chão.
Minha mente começou a dar sinais de contentamento, eu já ensaiava a lembrança de um sorriso, mas minha boca ainda permanecia fechada.
Fui saindo sutilmente do lugar, um passo de cada vez, a respiração ofegante eu até já podia ouvir, e o silencio foi se despedaçando aos poucos, até que meus olhos puderam sair da escuridão aos poucos, e me acostumando com a luz recente dei de cara com uma certeza:
Andamos muitas vezes sobre as trevas, mas a luz nunca nos abandona para sempre!

Autora: Herta Fischer                                   direitos reservados.




quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cuidar de si já é o bastante....

Eu não me importo em como são as pessoas. Estou cuidando de mim!...
Eu procuro em minha relação comigo mesma... um bom jeito de me relacionar com outras pessoas.. independente de como elas são.. ou de como elas pensam.
Eu procuro não julgar... somos humanos... e irmãos não julgam irmãos...Saímos todos do mesmo molde, crescemos todos no mesmo mundo, temos as mesmas necessidades. A razão me pede para ser assim! Deus me ensina que tem de ser assim..E eu procuro viver assim....
Herta Fischer.