Total de visualizações de página

Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

sábado, 27 de abril de 2019

Talvez nem é

O mundo. Que mundo?
Se o que 
conheço é só pedaço.
Um aqui, outro acolá.
sonhando.
E eu, continuando
a deslocar meu cérebro
até que doa,
para entender e supor
que amanhã é talvez...
Que o talvez pode nem ser
Que o que pensamos que seja,
e brigamos para ser,
não passa de talvez,
um talvez aconteça,
mas que também passa
abrindo caminho
para mais e mais
historias que acabam por
acabar no mesmo...

Hertinha Fischer

quarta-feira, 3 de abril de 2019

A inocência do viver

Engraçado como a gente cresce por dentro, Será o
tempo o melhor professor?
Eu acredito que para alguns o tempo
deixa a desejar, tudo dependerá do que o indivíduo procura.
Acabei de ler um texto que dizia: O dinheiro é o melhor
dos amigos! - Acredita nisto?
Para alguns, sim! principalmente o dinheiro dos outros.
Mas, também tem aqueles, que assim como eu,
nem sabem direito o que fazer com o dinheiro, exceto
o que ele pode comprar para a sobrevivência!
Meu guarda roupa se veste melhor do que eu. Compro
ou ganho vestidos novos, e sem demagogia, nem sei ao certo
quando usar.
Meu estômago é pequeno, não cabe mais do que
o necessário.
E os bens que não necessito só me trazem mais trabalho.
Talvez eu seja única, um caso raro de desapego.
Não que eu viva sem o dinheiro, isto é impossível, mas, que,
não fico de olhos grandes em cima dele.
Talvez eu não tenha crescido o suficiente, e ainda
me encontre criança, me satisfaça com doces.
Com a doce magia de uma boa amizade, daquelas em que a gente
possa contar a nossa historia, sem medo do que fala, nem da forma
em que nos julguem.
Da doce estadia passada, entre os laranjais maduros e suculentos, na
companhia de meus pais, entre uma tarefa e outra,
É dessa doçura que gosto: das boas lembranças, da saudade que sinto
de tudo o que já não posso viver.
As vezes penso no céu: nas promessas de Deus, e não
consigo sequer imaginar, uma vida como á dos animais.
Sinto gosto pela inteligencia, pelos sentimentos: Tristeza, alegrias, encantos.
Sinto gosto pelo que nasce, e me interesso em saber o por que da morte.
Não consigo imaginar-me vivendo para sempre!
A não ser que tenhamos mais do que temos agora.
Assim o tempo me leva ao encontro do nada, talvez, do tudo, não se sabe!  mas,
a maneira que eu vivo entre os vivos, com a consciência de que terei um fim, não me incomoda,
mesmo porque, gosto de sentir tudo o que eu vejo e tento compreender como certo.
Né professor?
Por Hertinha Fischer