E as formosas tardes, roubando
o encanto da manhã,A sorrir sol entre as árvores
Meu recanto, colorindo
a relva com giz amarelo.
E a luz sondando os telhados.
A boca da noite beijando as portas
que já se fechavam para dormir.
Quando tudo se apagava,
a luz aparecia entre as frestas.
E a serenata começava entre capins
A cantar para ninguém.
Os grilos chamavam os cri - cri
Os sapos tocavam tambor,
a lua dançava para o céu
e o céu descia para embalar o
sono do trabalhador.
Pirilampos exaltavam o
criador, acendendo a
pétala da flor.
Hertinha Fischer.