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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Diálogo de fé

Temos como regra olhar para a figura
ao invés de seguir pelo exemplo.
Cristo, no sentido figurado, como Filho Perfeito,
nos mostrou, através de seus atos, de como devemos
nos comportar diante da autoridade Maior que é o Pai.
Sabendo de antemão que haveria de sofrer, não se deixou
dominar pelo desejo de se corromper. Não duvidou da promessa de
que sairia vitorioso, não como um rei qualquer, vencendo uma guerra
visível, para depois ser coroado.
Mas, por uma vitoria muito maior, a saber, vencer a morte definitivamente e
receber a coroa da vida eterna.

Isaías insiste muito no sacrifício do Salvador; ele o descreve, precisando vários detalhes que serão realizados ao pé da letra durante a Paixão de Jesus: L, 6: "Eu entreguei o meu corpo aos que me feriram, e a minha face aos que me arrancavam a barba; não desviei a minha face dos que me injuriavam e cuspiam. O Senhor Deus é o meu protetor, por isso não fui confundido... e sei que não ficarei envergonhado." LII, 13, LIII: "Eis que o meu servo procederá com inteligência, será exaltado e elevado e chegará ao cúmulo da glória. Assim como pasmaram muitos à vista de ti, assim será sem glória o seu aspecto entre os homens, e a sua figura desprezível entre os filhos dos homens... ele não tem beleza, nem formosura, e vimo-lo, e não tinha aparência do que era, e por isso não fizemos caso dele. Ele era desprezado, e o último dos homens, um homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e o seu rosto estava encoberto; era desprezado e por isso nenhum caso fizeram dele. Verdadeiramente ele foi o que tomou sobre si as nossas fraquezas (e pecados), e ele mesmo carregou com as nossas dores; e nós o reputamos como um leproso, e como um homem ferido por Deus e humilhado [3]. Mas foi ferido por causa das nossas iniqüidades, foi despedaçado por causa dos nossos crimes; o castigo que nos devia trazer a paz caiu sobre ele, e nós fomos sarados com as suas pisaduras. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas, cada um se extraviou por seu caminho; e o Senhor carregou sobre ele a iniqüidade de todos nós."

Veja bem quão grande sofrimento recaiu sobre Ele,  e mesmo diante de todos os sofrimentos em que foi sujeito não abriu a sua boca para reclamar.
Assim como uma boi que vai para o matadouro, sem, no entanto, querer comparar, porque um boi não
tem consciência do que lhe será atribuído.

Assim também, sabemos que um dia vamos morrer, e no entanto, ficamos desanimados e aturdidos só em pensar nessa possibilidade. 
 Cristo sabia, e não lançou nenhuma objeção, porque confiava Naquele que consentia. 
As vezes olhamos para Cristo como olhamos para os nossos desejos humanos, Uma joia a enfeitar os dedos,
Alguém que pode trazer muitas satisfações terrenas, que nos livrará dos acasos.
Não confiamos nas promessas do pai, que diz claramente que cristo é o salvador que nos livrará da morte


“Quem me livrará do corpo desta morte?” Certamente não há outro senão Deus que possa libertar-nos disso, seja através da transformação quando Cristo retornar ou quando morrermos em Cristo..
O corpo que levamos é corpo para morte, haveremos de ser transformado pela ação do salvador. A saber: aquele que venceu a morte: Onde esta tu ó morte? onde esta o seu aguilhão?
O primogênito de Deus venceu os seus opositores pela palavra, Não com violência, mas, com entendimento, sabendo á que veio. cumprindo a sua missão com exito.
Que assim também possamos seguir, crentes, de que a promessa de Deus é efetiva, e que a morte nada mais é do que uma passagem comprada com sangue, para a redenção eterna, cujo caminho já esta aberto para quem crê, sem sombra de duvidas em Cristo, O justo Filho de Deus!
No sentido exemplificado!
 Hertinha Fischer






quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Evidenciação

Mês de dezembro infrutífero
e repleto de fé.
Madurou-se a sombra de janeiro,
e a mariposa teimosa de novembro
já subia para a nuvem de luz
Soou bem cedo a madrugada
quando ainda era tarde, e sobejava a
impunidade do dia seguinte.
Olhou de soslaio para o lado
e lado não havia, somente
o desejo de sair ainda atormentava.
-A que veio? perguntou a moça
que até ontem não me conhecia:
Vendo que nada dizia, só o olhar impugnado
de vertigem a olhar sem sentir, desistiu de
questionar.
-Não é preciso dizer que não vim de onde quis, broto
apenas em questão de hora e vago no limite
da consciência. Prefiro o silêncio de quem não diz nada.
do que falar do que ainda aprendo.
Sou o irrisório do nada que se desprende de
um casulo que não morreu, mas, morto, seria
bem mais afetuoso.
O sol quando não se levanta, não significa que não existe, até a chuva que não cai, se esconde em algum lugar.
Pergunta-me: -Á que venho?
Sei tão pouco sobre o que quero, que até tenho medo de me lembrar.
Se eu soubesse o caminho de volta, tenho como certo que não estaria aqui. Se me pergunta: - o que desejo?
Se não for o que todos querem, então nunca serei gente como tu.
Herta Fischer