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Deleite com café

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Viver ou morrer num tempo

Oi amigos!
Mais uma vez estou aqui,
talvez, pela última vez, não sei?
Deus o sabe!
Hoje estou desperta, já realizei
o que estava em meu poder, e deixo
nas mãos do Criador o restante do
tempo pelo que ainda não passei.
Meus rastros só ficam  registradas
sobre as pegadas que já dei,
e as que ainda não fiz, não podem
serem vistas, ainda!
Tudo por aquilo que ainda hei de passar
está nas mãos da esperança.
O que já passei, não muda, não
há mais nenhum poder sobre esse
tempo, mas, aquele tempo que
se cria pela luz do dia,há de me trazer
novidades, agora, sim, pelo clarear do
sol, eu posso idealizar minhas pegadas,
sem acreditar que serão incertas.
Meus olhos estão abertos, livres da escuridão
do medo, agora, sim, confio em minhas asas sobre
o poder regente do Senhor do tempo.
Dou liberdade para que outros cresçam,
ensinei-lhes os princípios do voo, mostrei-lhes
a capacidade individual  de cada um.
Basta que confiem no ar que os sustentará, e na
força do poder daquele que os mantém em
movimento, o resto se fará se encontrares
a corrente certa, se norte, se sul.
Sobre correntes mais fortes, confie, solte-se,
deixe-se levar, sobre correntes mais fracas, confie
na força das asas que não te deixará cair.
Procure os vales e as planícies, evite picos desconhecidos,
e precipícios se queres chegar longe.
Seja feliz sobre suas escolhas, cada um
vive ou morre num tempo,
ou noutro.
Herta Fischer




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