Total de visualizações de página

Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Escuridão dos vicios

Eu não sei se todos sabem o
que é viver a meia luz, ou viver
na escuridão total.
Viver a meia luz significa enxergar a meio metro,
ou até onde a luminosidade chega.
Neste caso não é necessário usar toda a
percepção, apenas um meio sentido, pois os
olhos veem a maioria das coisas que estão por
perto.
Aos pés de quem anda a meia luz é visível, fácil
considerar os perigos, ante uma boa visão e
audição.
Diferentemente é a escuridão total, onde os
olhos não servem para nada.
Temos que apurar os outros sentidos como
o tato, o olfato e a audição,
estar alerta o tempo todo, qualquer descuido será fatal.
Então, quando se fala em viver na escuridão, a consciêcia
é pouco desenvolvida, levando o indivíduo a esmo.
Sem qualquer preparo, seus pés o levam para onde
o desejo caminha, numa escuridão sem fim.
Essa escuridão não lhe permite nenhuma ação
de defesa, quando percebe, já se encontra sem
forças, caído e moído.
Na claridade da luz total, podemos nos preparar
melhor. Ninguém sai a pescar sem levar anzóis.
Primeiro se pensa, depois se prepara, ai, sim,
pode fazer isto ou aquilo.
A luz traz planejamento antes da execução, enquanto
que a escuridão torna obscura a razão.
Todos os experimentos tende a fracassar antes de
se chegar a resultados. Ninguém em sã consciência
injeta veneno em si mesmo para saber se é eficaz.
Porém, a escuridão nos faz pensar que devemos aplicar
todos os meios de experiências para que fiquemos bem
com a gente mesmo.
A escuridão é enganosa, faz com que o indivíduo
cometa loucuras contra a sua própria pessoa, a fim
de provar que necessita de prazer para viver.
Se o veneno provoca prazer, este prazer vale
a sua vida, então, ele se coloca em perigo
para ser bem visto no meio da escuridão
em que vive.
São pessoas marcadas pela ignorância,
 não enxergam nada a não ser eles mesmos,
e o que podem fazer para se livrarem de
um peso? colocar mais pesos, até
que mergulhem na morte.
Difícil né?
Se eu pudesse trabalhar com os jovens, os mais
propícios a escuridão, eu lhes mostraria a luz da
compreensão, que não são os prazeres ou
os venenos que os deixam mais atraentes, ou
menos suscetíveis a dor.
É a luz que os tornam brilhantes, a luz da razão,
pela qual se luta para obter conhecimento sobre
o que se experimenta, e consequentemente se
põe longe da dor por meio da razão de
se fazer uma melhor escolha.
Diz um versículo bíblico:
"Aquele que escolhe a melhor comida, se deleita
com finos manjares."
Isto não se refere a comida em si, é uma alegoria
que transmite uma mensagem: à, de se fazer, a
melhor escolha na vida.
Mesmo na escuridão dos dias cheios de vaidades,
usar a percepção dos sentidos em favor
de si mesmo.
Não dar o primeiro passo em qualquer sentido,
mesmo por que numa situação desta, não
dá para saber o que vai acontecer no passo
seguinte.
Trabalhar a mente, sentir o ambiente,
sondar o terreno, para depois sim, ir construindo um
caminho imaginário até atingir o objetivo
da jornada.
Chegar onde quer, mas chegar de verdade, com
êxito e segurança, e ser aplaudido por vencer
obstáculos sem colocar em risco o que se tem
de melhor, que é a vida.
Para você que é jovem: Nem sempre o
caminho mais fácil te leva ao melhor lugar.
Pense nisto!
Herta Fischer











Nenhum comentário:

Postar um comentário