Talvez eu tenha que falar de um modo objetivo,
sem usar de subterfúgios.
Eu sempre lutei para fazer o que é certo aos olhos dos outros,
talvez seja, por tentar me achar em meio à muitos,
eu tenha de fato, me perdido.
Sempre fui muito rude comigo mesma, esperando demais
de minha própria capacidade, não me
dou bem com erros.
Só que, por mais que fizesse para o bem dos
outros, eu sempre ficava a ver navios.
Falo o que penso, por isto estou sempre sozinha.
Cansei de fazer a vontade dos outros, a dizer sim,
quando deveria dizer não,só para não magoar.
Mas, as pessoas nos magoam e nem se importam,
não sofrem, não estão nem ai.
Aqueles que não são sinceros, que são
pessoas amáveis pela frente, e por detrás metem o pau,
estes são valorizados, amados e procurados.
Trocam-se por um punhado de coisas, como
se fizessem parte de comércio.
Eu não sei, posso estar errada, mas me recuso
a botar um preço em mim.
Se é por amor, eu aceito, mas
se tem algum sentimento obscuro que só
procura quando se faz necessário, eu sofro.
Tenho sofrido muito por estar sempre que
me procuram, faço até o que não posso, abro
mão das minhas coisas, para dar-lhes conforto.
Porém, logo que estejam bem, me esquecem,
e ficam falando mal de mim pelas costas,
ou simplesmente, me ignoram.
Não fico jogando confete, mesmo porque não
estou em festa, detesto hipocrisias.
Não suporto sangue sugas, tenho pavor deste
tipo de gente, talvez por isto eu
seja tão descriminada.
Minha família é uma farsa, mas estão
num pedestal, como se fossem santos.
Eu estou aqui embaixo, esperando por migalhas
de afeto, como um passarinho esperando
pelo alimento, estando fora do ninho.
Herta Fischer
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Eu dando vida as coisas
E o caminho era suave - sem obstáculos na pronúncia das flores. Um perfumado sonar de cores e risos, que se estendiam na passagem dos ol...
domingo, 15 de fevereiro de 2015
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