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  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ferramentas esquecidas

Hoje eu vou falar sobre ferramentas.
Ai, você há de me perguntar: O que a
ferramenta tem a ver com a vida?
Tudo!
Pra realizar qualquer trabalho, precisamos saber
ou aprender a usar as ferramentas certas,
Um jardineiro, apenas usando as mãos nunca
conseguirá realizar um bom trabalho. As mãos
não substituem as ferramentas, e elas
precisam estar relacionadas com jardinagem.
Não da para lidar com a terra, nem com podas
de árvores usando um lápis, ou qualquer outro
 instrumento que não tenha sido desenvolvida
para esse fim.
Assim como o médico usa instrumentos para
decifrar sintomas, como por exemplo, os exames.
O contador usa a calculadora, papéis e etc..
Assim sendo, para viver bem, também precisamos
encontrar as ferramentas certas.
Somos dotados da ferramenta sentido, e é este
sentido, que torna o trabalho de viver um tanto
mais eficaz.
Quando deixamos de usar os sentidos, colocamos nossa
vida em perigo constante.
Geralmente, os indivíduos se deixam levar por
propagandas e tendências, como se viver fosse
só baseado em prazer de se mostrar aos outros.
Quando na verdade, a vida vai além das aparências.
Podemos até encontrar uma certa satisfação mesmo
quando não usamos ferramentas certas, mas depois
de algum tempo, quando se cai na realidade, vê-se
que sem ferramentas é quase que impossível realizar
um bom trabalho.
Os enganos que a sociedade impõe como certa, muitas
 vezes, faz com que certos indivíduos percam toda
a noção de si mesmo, e se volte apenas para aquilo
que o outro faz.
Se alguém pode fazer isto ou aquilo, porque eu não?
 Começa-se então, um ciclo vicioso que vai passando
de mão em mão, uma ferramenta que ao invés de trazer
benefícios acaba destruindo.
Um prazer que destrói não pode ser considerado prazer, pois
o prazer real é construir uma vida, não desmanchá-la aos poucos,
mareando-se em névoas.
Uma sociedade sã, é aquela que se importa, é aquela que edifica,
é aquela que acolhe, não por ser constituída de  gente boa,
mas para  preservar  a  saúde e o bem estar da comunidade
em que se vive.
Atualmente, não se pode mais aconselhar, todo mundo sabe tudo,
todo mundo vive, e diz saber viver bem, cada um
escolhe a maneira de se perder ou de se achar, não importa,
ninguém quer saber de sentido de razão, querem saber apenas
o que lhes convém.
Cavar com as mãos a  
terra da sua situação não é nada inteligente,
há de se colher urtigas, pois tudo que é plantado no meio de ervas daninhas
jamais se manterá suficientemente saudável por muito tempo.
As ervas daninhas além de sufocar as plantas, ainda tira delas os nutrientes
necessários para que cresça.
Não estamos fazendo caso do caos instalados no mundo, por enquanto
ainda estamos submersos em boas condições financeiras, temos
como nos precaver individualmente dos perigos, embora isto já esteja mudando.
AS grandes metrópoles já estão sofrendo pela falta de ferramentas, e o
mal se instala entre as pessoas de bem,  As duas forças  estão agindo, e
se não fazermos nada, e ficarmos de braços cruzados, o mal vencerá.
Professores, autoridades, sociedade, não fazem mais o dever de casa, estão
tão preocupados em obter dinheiro para um "bem estar passageiro' que se
esquecem de usar as suas ferramentas, deixam-na em um canto, eferrujadas
e esquecidas, quando, porém "cair a ficha" poderá não mais servir para
coisa alguma.
Herta Fischer











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