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Luz azul

  Quando olhava o que ele fazia, ficava extasiada. Era capaz de fazer qualquer coisa andar, especialmente, quando manejava seu tempo. Era me...

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Carta de alforria

Ai, ai!
Estava dando uma volta por ai, relendo algumas de
minhas postagens.
Quantas pretensões. meu Deus!
Tenho que admitir, não nasci para isto.
Preciso urgentemente, me desfazer deste vício
de escrever.
Só que, no momento, nem sei bem o que eu
quero.
Tenho, apesar da idade, alguns sonhos, mas,
na verdade, não tenho coragem para por em prática.
Estou pintando alguns quadros, gosto muito de criar.
ainda falta muito para chegar lá.
Não tenho quem me anime, ou incentive, por isto, me é
tão difícil seguir em frente.
Minha família é muito na dela, não é nada animador.
Sempre são, só eu, e meus projetos.
Não tenho muitos amigos, nem muitos conhecidos,
também, ninguém que me ajude.
As pessoas ao meu redor, pensam que, o que mais importa,
é nada nos faltar, não são como eu, que sente uma real
necessidade de ir além.
Eu não quero brilhar, sabe? eu só quero continuar, mas, para
continuar, sem nenhum incentivo, é cruel.
As vezes, eu quero parar com tudo, de escrever e até de pintar, mas
ao mesmo tempo, eu penso: O que eu vou fazer depois?
Morrer? Só pode!
Não quero passar o restante da vida que me resta, cuidando
da casa, das coisas, e dos marmanjos, eu preciso, sinto
necessidade, de fazer algo para mim, algo que me traga satisfação.
Ai, é complicado!
Falar é mais fácil que por em prática. liberdade só é conquistada quando
não há pela frente, nada que ponha empecilhos.
Eu, por enquanto, ainda estou amarrada a vontade do outro. E não
sinto nenhuma segurança em receber carta de alforria.
Uma vez escrava, sempre escrava. Não sei viver de outro jeito!
Nunca viverei só para mim, não faz o meu gênero, afff!
Sou um zerão, esperando por um número que acrescente, por
enquanto, é só pela esquerda, se é que me entende?

Herta Fischer








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