Todos os passos inúteis que dou,
me dói na alma.
Quero ser um manancial, mas só consigo ser
um pobre córrego a morrer.
Pobre e fraco pote de vidro, querendo
se passar por cobre, ao
primeiro sopro, cai e se quebra.
Espero de mim, o que não consigo ver
nos outros, espero, apenas.
Continuo querendo aprender
a dizer não.
Continuo querendo mudanças, quando
em mim mesma só há fraqueza.
Como ensinar, se ainda não aprendi?
Detesto estar nas mãos do outro, mas como
me libertar se estou amarrada?
Como fazer valer uma vontade, sem
ferir?
Como buscar uma saída, quando estou
sem nenhuma?
Estou amarrada a vida, e os laços são tão fortes,
que é inútil lutar.
O que me leva são os rios de esperança
que me inunda, que ainda me dá motivos
para encarar os dias que se brotam na
passagem das horas, quando lentamente
o tic e tac do relógio me desperta e
me reinventa. Até quando? eu pergunto: Até
que me seja ainda possível ouvir e acordar.
Herta fischer
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Luz azul
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
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