Um mês, um dia, que importa?
Ainda trago viva no meu coração
a arte da espera.
Como eu gostaria que compreendessem, que
nas esquinas mora o perigo.
Tudo em evidência, mostramos o que
somos, não há mais engano.
Cada espírito se mostra como é, na luz do dia.
Das eiras se escutam verdades,
O que nasce homem, morre homem, o
que nasce outra coisa, morre sendo outra coisa.
Nada foge do que é.
Mesmo que se limite a praga, não estará livre
para sempre, pois ela busca caminho onde
não se vê, e toma conta do que cuidou.
Não canso de esperar pelo fim do dia,
não canso de esperar pelo fim de tudo, pois
tudo o que tem fim, também tem um recomeço.
A ferrugem destrói o ferro, mas não consegue
ferir o aço.
Que Deus me transforme em aço, para
que não me contamine com a ferrugem humana.
Vou meio a tropeços, ziguezagueando no escuro,
minha luz esta apagada para os que não conseguem
viver sobre a luz.
Ou vivo só, ou vivo a sombra...
Mais vale a sombra, que no sol forte
que queima sem necessidade.
Herta Fischer
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Luz azul
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
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