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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Politicagem é se beneficiar

Pobres de nós que não temos aonde cairmos mortos.
Ficamos tão presos a matéria, que nem
mesmo sabemos nos desfazer dos restos.
Indigna que sou, alienada a coisas que passam.
Vivemos como se fôssemos donos de nós, fazemos coisas
que nem sabemos para quê.
Me lembro da torre de Babel, quando os homens
se uniram para construir um edifício que, ao
ver deles, alcançassem o céu.
E Deus vendo a tolice que faziam, dividiu-os
em línguas, e não mais se entendiam, portanto,
cada um se pôs no seu lugar.
Disse Deus: É preciso dispersá-los, pois ajuntando-se
não haverá limites, não sei o que serão capazes de fazer!
E agora, com essa globalização, um entra e sai, não
acontece a mesma coisa?
Maus costumes, coisas abomináveis se fazem,
formando uma aliança maligna.
Como seres errantes que somos, toda forma
de prazer se torna aceitável. De um lado, preservam,
 e do outro, jogam no fogo.
Não temos o costume de copiar coisas e atitudes boas, mas
as más, logo se fazem presentes, vem pelo ar, correndo
como cavalo alado, traz dissoluções em suas ventas e cobrem
a terra de terror.
E os homens sorriem pela sua esperteza, mal sabem, que
em sua casa não pode haver paz. Se não construirem paz
com os que estão longe, não poderá haver paz com os
que estão perto.
Como nos velhos tempos, quando ainda se fazia necessário as
 conquistas e os domínios, no tempo
das trevas, havia inimigos por toda parte, entre os países,
entre os clãs e também entre os da própria casa, não havia
como correr, quando a mal chegava, tudo estava acabado.
Atualmente, acontece o mesmo, só que de uma maneira diferente,
quase que não se briga para conquistar território, se briga para
conquistar mercado e votos para  se permanecer no poder.
São os grandes dominando os pequenos, e os pequenos enviando
presentes para os grandes, para se valer de alguma forma.
Eu não entendo, como que pode: Se realmente o povo unido
tivessem força, não seria o povo que decidiria o que seria
melhor para ele?
Se ele (o povo),  é quem escolhe nas urnas os nomes dos que os
representam, Então, por que não sabem escolher? Pois as caras
do poder não muda, são sempre os mesmos. Ora, um, ora, outro,
mas são sempre os mesmos.
Eu acredito que tudo está casado, e quem realmente escolhe não
somos nós. eles fazem de conta, fazem-nos acreditar numa coisa, mas
na realidade, é outra coisa.
Eu manipulo facilmente, quando sou eu mesma quem decido, e é claro que,
se sou eu mesma a criar as leis, lógico que vou criar leis para meu
próprio benefício.
Da mesma forma , se sou eu mesma o responsável pelo meu aumento
salarial, é lógico que farei o que puder para ser o maior possível.
Tudo está tão claro como a luz, só não enxerga quem não quer!
Politicagem é se beneficiar do bem da humanidade, fazendo de conta
que presta serviços, enquanto que, na verdade, eles prestam serviços entre si.
E o povo, por inocência,  ou por orgulho se vê como participante que
na realidade não procede!
Herta Fischer










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