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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Filho pródigo

Não importa com quem esteja, onde
esteja, como vive e com quem.
O mais importante é fazer da vida
um bom momento para se viver.
Ficamos tão presos a histórias 
insignificantes que nada muda,
ao invés de agradecer
pelo que se tem.
Nosso defeito é esperar
demais, contestar coisas
óbvias e sofrer por
nada.
Enquanto o tempo passa,
e como ele nós passamos, 
os problemas também passam
de um jeito ou de outro,
até as dores secam.
Ao final de tudo poderemos
observar o tempo que perdemos
plantando o que não se come,
e comendo o que não satisfaz.
Honrar Aquele que nos fez é
aceitar o que vier.
Quando o Salvador estava prestes a
sacrificar sua vida, Ele disse ao
Pai: "Se for da sua vontade, livra-me deste cálice!"
Ele sabia, por obediência, não ser dono de sua vontade,
mas, estava sujeito a vontade Daquele que o
destinou.
Pouco importa o sofrimento, se é por ele que chegamos
a perfeição de Cristo. Nenhum homem por si só
se torna perfeito, exceto por Aquele que se tornou
perfeito pelo batismo do sofrimento e também
experimentou a morte.
Sejamos nós também batizados pelo sofrimento
de Cristo, que seguramente nos diz: "levei cativo
o cativeiro!" significando que não
mais seriamos escravos do pecado, pois Cristo
nos deu boa consciência de que, mesmo
pecadores, não nos tornaremos mais escravos
do pecado, pois por meio Dele nos tornamos
perfeitos Nele, se assim for da vontade do Pai.
Assim como escolheu Paulo para levar
aos gentios o conhecimento do Deus verdadeiro,
Paulo também era cativo do pecado, assim como nós.
 Ele perseguiu a igreja de Deus, e através dele, Deus nos
mostrou a grandeza de Sua misericórdia para
com aqueles que estavam perdidos.
Como filhos pródigos,  deixamos nossa casa
paternal para viver na luxúria, gastávamos nosso tempo
e nossas energias naquilo que não tinha valor, mas
ao decorrer do tempo, não achamos mais nosso
lugar entre os homens, todos nos viraram as costas,
e voltando, fomos recebidos com banquetes de amor.
Aqueles que estavam seguros como alguns do povo
de Israel, que são irmãos, ficaram entristecidos
por acharem que mereciam mais do que já
estavam recebendo, e Cristo lhes diz:
Vocês já estão seguros dentro de casa, tudo que tenho
já pertence a vocês, mas aquele que estava longe,
e perdido em seus prazeres, a casa retorna.
Quer uma alegria maior do que esta?
Fomos os últimos a chegar, e recebemos
a mesma gloria dos que chegaram primeiro.
Não estávamos perdidos por que  queríamos,
mas porque Deus nos criou assim, sobre a
liberdade, em separado, para que cada
um pudesse ser criado a maneira do mundo,
e ao mundo se sujeitasse.
Enquanto que, os Israelitas foram criados
para a obediência a Deus, se sujeitando
as leis criadas para eles.
Quando porém, no tempo determinado, Deus
nos acolheu, vencendo o que nos colocava sobre
sua sujeição, a saber, o mundo.
Por meio de Cristo, de seu padecimento
e morte, nós pudéssemos ser aceitos
como a volta do filho pródigo, para
mais perfeita alegria dos anjos e de Deus.
Nos coroastes pelo sacrifício, tornando-nos
participantes da promessa da vida eterna, por
meio da árvore da vida que é Cristo.
Que o Senhor seja o nosso guia, e
nosso conselheiro enquanto aguardamos
pela sua vinda em gloria, para enfim,
recebermos a coroa da vida.
 Herta Fischer




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