Lá vou eu de novo, polinizar a vida!
Estou quase que, chegando a razão.
Descobri que a felicidade não é estado eufórico,
mas, estado de paz.
Sabe, assim, quando chegamos a praia?
E percebemos que as ondas estão mansas,
entramos na água e nos deixamos levar pela
tranquilidade e paz?
Soltamos o corpo, confiando na subida e na descida,
sem nos preocuparmos com esforços.
É diferente de quando o mar está agitado,
quando precisamos de cautela, é desafiador, por isto
nos assusta.
Não nos entregamos, ficamos despertos, pois não
sabemos ao certo, o que esperar.
A vida, assim como o mar, as vezes se encontra agitada,
outras vezes, tranquila e serena.
Na agitação, ficamos nervosos e eufóricos, achando que
euforia é felicidade. Pronto! gostamos de agitação, somos
desbravadores, quanto mais frio na barriga...melhor!
Só que, depois que a euforia passa, e com ele passa
também o perigo, pois na euforia estamos sujeitos
ao fracasso, ficamos num estado absorto, como
se a felicidade fosse mesmo este estado passageiro, quando
a encontramos em raros momentos de prazer.
Mas, quando esta tudo dando certo e a vida se mostra
serena, tranquila, podemos perceber que nada nos afeta.
Este estado de paz, quando tudo caminha perfeitamente,
como se tudo estivesse exatamente onde deveria estar,
nos coloca sobre as ondas que nos leva em segurança.
Sobe, desce, sem esforços nem medo, nos deixamos
embalar, apenas sentindo o prazer da paz,
Este tipo de prazer é eficaz, não passa, permanece em nós
como corpo e mente da felicidade.
Paz em tudo, é o que queremos, viver sobre uma onda quieta,
olhando para o céu, apenas nos deixando levar. E que venha
o que vier, sobre esta onda entrelaço o espírito com a divindade,
destruo e construo novamente, pois viver é isto, nada mais
que o encontro consigo mesmo, um encontro com
as descobertas um com o outro.
Nós, é que construimos na mente os sofrimentos, quando
não compreendemos bem o próprio querer, que se desfaz
quando não há sintonia nas ondas. agitação e tranquilidade
juntas podem fazer com que nos percamos no mar, pois
não saberemos a forma de nos comportar, não há como
seguir, mas também não dá para se deixar levar.
Quando se instala esta confusão, estamos
perto de não entender mais nada!
Esta confusão pode nos aproximar da loucura.
Pois o mundo é assim, tão perverso, pois nos
mostra muitas faces, todas misturadas, onde
o que é hoje, pode não ser amanhã, ou
fala-se do que não pode, muito mais do que, o que se pode.
Critica-se mais do que elogia. Dá muito mais motivos
para a confusão do que para a compreensão.
E assim, ficamos tão preocupados em impor presença.
do que apenas nos deixar ver.
E a felicidade se torna, um amanhã que nunca chega, pois se não
há paz, também não pode haver lugar feliz.
Herta Fischer
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Eu dando vida as coisas
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
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