Total de visualizações de página

Luz azul

  Quando olhava o que ele fazia, ficava extasiada. Era capaz de fazer qualquer coisa andar, especialmente, quando manejava seu tempo. Era me...

sábado, 28 de fevereiro de 2015

livrando-me da toxidade

Minha real compensação é estar aqui
de uma maneira ou de outra, fico
realizando.
Inútil é o homem quando produz
para jogar fora.
Inútil é o homem quando sonha em vão.
Tudo em cima de propósito é bom.
Um urubu tem olhos bons para enxergar
 de longe a sua presa, voa tão alto
para se livrar da raiva. Deixa no mais alto,
 a porção de toxina que o levaria a morte.
Como ele sabe de tudo isto?
Um dia também morrerá, mas enquanto
ainda lhe é permitido cuida de sua vida.
Uso meus pés para caminhar, assim como,
uso minhas mãos para várias utilidades, e a mente,
como a uso?
Não é para ver melhor?
Para que me desgastar com futilidades, se posso
semear o que me apetece, não com
a finalidade de dar cabo a vida, mas de expandi-la,
até que se complete meus dias de razão.
Se pensar que me despeço todo dia, ao
cair da noite, não mais acordarei.
De todo trabalho completo, braços se cruzam,
 tudo que se bota um ponto final, não quer dizer fim.
mesmo sem ter som na voz, não cessa o que vai dentro.,
de alguma maneira há de se desenvolver uma nova
forma de linguagem que se faça entender.
Vivo um tanto alheia ao que esta a minha volta,
talvez para fugir das situações que não gosto,
e desenvolvi  este meio de contato. Por meio
da escrita eu sinto que não estou totalmente
fora, alguém, em algum lugar, me julga, me conhece
e me faz importante.
Posso não saber ao certo, mas sinto que não estou excluída,
de alguma maneira, ainda sou útil , como o corvo em seu
meio, depois de degustar sua melhor refeição, vai
até o infinito, para voltar e fazer melhor. É assim que me sinto,
não sei o que se passa, como se passa, mas aqui dentro, eu sinto
que me livro da toxidade humana, e me renovo para enfrentar
o dia de amanhã.
Obrigado por me ouvir!

Herta Fischer






Nenhum comentário:

Postar um comentário