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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

terça-feira, 3 de março de 2015

Folhas ao vento

Somos todos iguais?
Nem fisicamente!
 Talvez na composição, no
cenário: dois olhos, dois pés,
vinte dedos, um coração..etc...
Mas, na real, somos seres únicos,
cada um monta o seu quebra-cabeça,
e nunca consegue ver sua obra acabada.
Constantemente em desafio,
se equilibrando sobre um fio muito fino
de como lidar com as emoções.
usando apenas um gancho frágil
de coragem para evitar que caia.
Eu amo os positivistas, mas raramente
concordo com eles. Mais fácil falar, do
que fazer.
Geralmente, estes são os que mais sofrem,
e acabam por achar um meio de fuga, dizendo-se
capaz de enfrentar tempestades, mais no fundo,
ficam apavorados com qualquer pingo.
Eu prefiro a fé!. Ela nos ensina a esperar,  nos ensina a
superar, não a correr do que chega, ou
a fingir que nada acontece.
Positivismo crê que está liberta de consequências, livres
dos acasos. Tudo pode acontecer com os outros, mas com ela,
não.
Já a fê, tem a crença, de que, mesmo que lhe aconteça o que acontece
com todo mundo, isto não á afeta a ponto de perder a esperança. Ela
se sustenta em algo superior, algo que ninguém vê, mas está efetivamente
presente em tudo o que vier, da forma que vier, ela entende que nada na
vida é definitivo, nem a morte, por isto, resiste até a última gota de sangue
se esvair.
Quando a gente se coloca neste ponto, a gente se sossega, segue leve
como uma pequena folhinha, confiando no vento que a leva.
Não se incomoda com o que acontece ao seu redor, nem como vivem os
que vivem entre ela, entende que, de qualquer forma, tudo passa, tanto o bem,
quanto o mal, e que todo esforço é nulo quando tentamos mudar a
natureza de ser.

Herta Fischer








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