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Luz azul

  Quando olhava o que ele fazia, ficava extasiada. Era capaz de fazer qualquer coisa andar, especialmente, quando manejava seu tempo. Era me...

quinta-feira, 26 de março de 2015

A vida é um túnel...O que encontraremos lá no final é que vale.

Que mundo tão grande, e eu procurando
um espaço.
Só preciso de um metro quadrado,
não mais. Isto para caber, minha
pessoa e minha história.
Pois é?
Novamente abordo o assunto
sobre felicidade. Se formos analisar
a felicidade como bem estar permanente,
então, veremos o quão longe ela se encontra.
Pois sabemos que a vida é um vira e se revira,
num ciclo onde não há como obter poder
para mudar o sentido, nem nos livramos dos
acontecimentos.
Ora, uma descoberta contrária sobre alguma pessoa, ora,
um espinho na sola do pé, ora, uma doença genética, ora,
um "amor" frustrado, etc...
Quando tentamos nos curar, o mal fica exposto.
É isto que precisamos eliminar, a vontade de mudar
o que efetivamente já está feito.
A felicidade é um bolo que não foi virado, pois exemplifica
o não saber a condição a se seguir,
por isto, é considerado momentos.
É como aquele momento que alguém se mostra interessado,
e automaticamente a gente também se interessa, a
importância que damos a pessoa que se mostra interessada
em nossa pessoa, nos faz vibrar, não porque estamos
amando, mas porque, o valor que damos à nós mesmos
está naquele momento, compensando a inferioridade
que quase sempre sentimos.
Temos a necessidade de sermos querido, de chamar atenção,
isto é  ideologia de todos. Somos o principal foco
do ideal. fazemos, para  que os outros nos aceitem, não
suportamos sequer a ideia do desprezo.
Valorizar demais uma situação, marca. E esta marca fica
impregnada até o momento em que chegamos a conclusão
de que o tempo apaga.
Ao nos sentirmos felizes com a juventude, devemos estar
cientes, que este estado vai mudar com o tempo, esta conciência
vai nos levar a sentir a mesma felicidade ao passar dos anos.
Entender bem os processos da vida, e aceitar as mudanças como
algo bom, precede autocontrole sobre os próprios sentimentos,e
efetivamente não ficamos cultuando relacionamentos perdidos,
ou tempo passado.
Não podemos mudar o marco dos limites: somos como as ervas do
campo, nascemos, murchamos e morremos. Quem não se dá bem
com essa realidade, por certo há de se morrer infeliz.
Todo esplendor passa, nascemos para morrer, e no final,
a felicidade já não importará. Contaremos mesmo com
a felicidade de ter vivido, mesmo que seja a Deus dará, cada
um com a sua história, de desejos reprimidos, de dores e lamentos,
mas com a certeza de que, mesmo assim, valeu a pena, pois vamos
sair com a certeza de que fizemos parte do processo.
Mesmo que não tenha sido da forma sonhada, mesmo
não conseguindo tudo que queríamos, mesmo assim, vamos
nos despedir com a certeza, de que, como não se sentir importante?
 Um dia foi plantado em algum lugar,  teve todas as condições para
 seguir, conduzida por uma mão tão
poderosa, que lhe permitiu estar dentro dos seus planos.
Porque, se não tivesse nascido, não teria do que reclamar,
mas, porque nasceu, fez parte com todos os seres, cuja
única finalidade é participação.

Seja feliz! a felicidade é motivo da vida e não de suas consequências, pois as
consequências que, as vezes, se tornam problemas, são facilmente
absorvidos pelo próprio tempo que passa, e de alguma forma, querendo, ou
não, tudo se extingue e perde seu valor.

Herta Fischer














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