Há quanto tempo estou aqui. Já perdi as contas das
vezes que dormi e sonhei.
Montada no cavalo do tempo, esporeio! Que
em disparada ,me leva para algum lugar.
Sei que um dia, eu me torno
para os outros, apenas saudade.
Talvez por algum tempo, ainda se lembrem de mim,
até que de mim, esqueçam para sempre.
É simbólico a minha presença, apenas fumaça
a desvanecer.
Enquanto o fogo queima, ainda se tem lembrança, depois que ele
se apaga, só o cheiro de fumaça fica no ar.
No pequeno vale, uma flor. nem olhos para ver, nem ouvidos
para ouvir. Apenas uma flor.
Se abre sobre a magia que passa, se faz sobre o encanto do ar,
porém ao findar seus dias, apenas um vale vazio se vê.
A terra sofre a perda, mas não se dobra a sofrimento, logo
se levantará e fará novamente em seu lugar, outra
flor a desabrochar.
E de flor em flor pratica a divindade, e cada vez mais
diversifica sua criação.
E neste belo ciclo, sobre o sol de janeiro a dezembro, se abre.
Faz-se então, leque de esperança, como um belo arco-íris enfeitando o céu.
Amo fazer parte. Estou aqui...Digo eu!
Tenho consciência até certo ponto, e lembranças retroativas, quase nada.
Só resquícios de um pequeno espaço, onde brotou em encantos uma
pequena flor num certo jardim. E viveu, e sofreu, mas deixa em seu lugar
boas sementes para continuar.
Herta Fischer
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Ciranda noturna
E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
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