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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Saber viver

Gosto de começar meus textos citando versículos biblicos, e hoje especialmente, vou citar dois dos mais importantes mandamentos de Deus.
Amarás ao Senhor teu Deus sobre todas as coisas.
Amarás teu próximo como a tí mesmo.
Nestes dois mandamentos, quando aplicados na vida, de fato e de verdade, cumpre todos os outros.
Se honrares e adorares teu Deus sobre todas as coisas, estará prestando culto a Ele todos os segundos de tua existência, e nada lhe será mais importante.
Amando o teu próximo como ama a ti mesmo, jamais fará mal a ninguém, pois ninguém faz mal a sí próprio.
Faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem a você, todos tem sentimentos iguais aos teus.
Só se colhe o que se planta: Se planta discórdia, é isso mesmo que colherás
Não nasce uma coisa e depois se torna outra. Quem planta melancia não pode colher morangos.
A semente da flôr nascerá flôr, e a semente do fruto, continuará sendo fruto!
Não culpe os outros por você ser assim ou assado, ninguém é movido pela consciência alheia.
Cada um é responsável pelas suas próprias ações. Enquanto a árvore é pequena, podemos moldá-la como quizermos, mas depois que cresce, ela seguira o seu próprio rumo.
Assim é a vida:
Os sábios procuram fazer o bem para colhê-los depois. Já os insensatos. cultivam em seus corações mágoas sem fim, e o mal não se afasta deles.
Se no passado não foi legal, cabe a você trabalhar por um futuro melhor. O perdão é uma arma poderosa contra todos os males.
Boas palavras são remédios infalíveis para um coração doente.
E o amor, então... Nem se fale!
Tem o poder de tornar novo tudo o que toca.
É como  a árvore que descarta suas folhas velhas no outono, e na primavera se parece com uma adolescente desabrochando.
Nós, seres humanos, também deveríamos fazer isso: Aproveitar o outono da vida para despirmos de toda mágoa. de toda inveja e  todo sentimento mau. Deitar ao chão todas as folhas velhas. E quando chegar a primavera, o próprio criador se encarregará de derramar rios de bençãos sobre nossas vidas, e se fará em nós o milagre da renovação.
Só assim podemos caminhar com segurança!
Certos de que todos os que passarem por nós, se encherão de alegrias por contemplarem o bem revigorante de nossas conquistas.
Na lei da ação e reação, tudo o que aqui se faz, aqui mesmo se paga, não se faz o bem e recebe como pagamento o mal, e vice e versa.
Precisamos viver semeando sobre a terra a boa semente da justiça e da paz.
Temos que passar adiante a corrente de amor e de sorrisos.
E incendiar todos os corações, lançando chamas de compreenção e misericórdia, Agindo assim, mostraremos aos homens, a origem de nossa semente.
Só poderíamos ter nascidos da árvore de Deus, que por meio do seu Santo filho, nos gerou para toda boa obra.
Quando saímos da adolescência, ou ainda em transição, já idealizamos um companheiro(a) ideal, Isso é regra, pois nascemos para compartilhar.
E o desejo que nos acompanha exige que compartilhemos também nossso corpo. Os seres humanos chamam isso de amor. Eu, particularmente, chamo de paixão.
Com apenas um olhar não se define um sentimento, portanto o amor só vem com o tempo.
Exatamente quando acaba a paixão, ou melhor quando a paixão se transforma em um sentimento livre de cobranças, onde se almeja apenas a felicidade do outro, independente da nossa própria.
Vamos voltar  ao momento da descoberta da sexualidade e consequentemente da escolha do parceiro(a),
O que se procura nesse momento é o parceiro(a) ideal!
Para isso precisamos sair muito, olhar para muitos. sentir no tato, no olfato, e se possível penetrar em muitas mentes, para descobrir todos os segredos que possam satisfazer.
Mas... De repente, como num passe de mágica, apenas com dois olhares se encontrando, o amor está alí bem á sua frente.
Tudo para! Não existe nada mais interessante naquele momento.
O seu coração o reconhece!
E ele torna-se a própria razão de tudo.

A emoção da paixão é traiçoeira, deixa a pessoa meio abobada, a mente confusa e o raciocínio meio lento. Tudo o que a pessoa diz ou faz, parece-lhe a coisa mais certa do mundo, e ficam mergulhados um no outro até o pescoço.
Ele deixa de ser simplesmente humano, para ocupar o lugar de um deus.
Quando se aproxima, as pernas tremem, as palavras se tornam meio confusas, o que esta errado passa a ser certo e vice e versa.
O sangue galopeia nas veias, parecendo um cavalo indomável, a respiração puxa mais gás carbônico que oxigênio, os tendões da perna não suporta o próprio peso.
Você o vê como um princípe e pensa que todos a sua volta o vê da mesma forma, com a mesma emoção. Então, começa aquele sentimento feio de posse.
Um sentimento confuso e bobo, que não aproxima dois seres, muito pelo contrário, é um sentimento que vai empurrando o outro para bem longe.
De tanto medo de perder que se acaba perdendo, por não querer sofrer acaba-se sofrendo!
A paixão sem freio é como um cavalo selvagem sem guia.
De tanta ânsia de correr, vai atropelando todos á sua frente, acaba ferindo e sai ferido.
Tudo na vida exige um certo equilibrio, com a paixão não é diferente.
Tomar cuidado para não pensar demais, não querer demais, não exigir demais, não cobrar demais, não pensar que ama demais, não ter ciumes demais, porque o suficiente já é bom demais.
Aproveitar os momentos juntos, como se fosse o último. Não desperdiçar os momentos que poderiam ser uns dos mais felizes, com brigas sem causa.
Não permitir que o ciume fantasie coisas ou situações que não existem.
Ninguém tem obrigação de gostar de ninguém, se estão juntos é porque querem.
Não somos seres de outro mundo, somos simplesmente seres humanos, todos iguais!
Agindo assim, logo este sentimento deixará de ser simplesmente uma paixão para se transformar em amor verdadeiro.

Autora: Herta Fischer

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