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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

sábado, 29 de novembro de 2014

Difícil ser eu.


Não sou bonita, então tenho que me virar de outro jeito.
Não sou nenhum gênio, então tenho que ser meu mestre
para conseguir sobressair.
Não sou rica, então tenho que refrear meus desejos.
Não sou mágica, então tenho que acreditar em minhas mãos.
Não sou simpática, então tenho que usar outros artifícios.
Não sou como os outros, então tenho
que aprender solidão.
Não sou corajosa, então tenho que vencer os meus medos.
Não sou vaidosa, então tenho que ser inteligente.
Não sou.. não sou.. não sou, mas vivo.
Vivo no mar entre mariscos e tubarões sendo
 apenas sardinha.
Não sou flor, então uso as folhas para agradar.
Não sou sol, então tenho que ser combustível
para acender minhas luzes.
Não sou vento, então  me transformo em sopro,
Não sou chuva, faço minha brisa, não
sou natureza, então na artificialidade me
endureço.
Mas do que sou, não me esqueço, e sigo
Para onde minhas posses me levar...
 Herta Fischer,



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