Complicado andar na contra mão, mas é isto que faço todos os dias.
Fico na retaguarda, acalentando ilusões.
Vou e fico, fico e vou.
Nos bastidores dos sonhos, ouço a plateia cantar.
E quando o espetáculo termina, tenho
meus olhos cansados de não ver.
Da mesma forma me olho no espelho, e
me vejo do lado avesso.
Não gosto da forma que
o tempo nos trata, como coisas
que se acabam amanhã.
Por causa disto, não vejo com
meus olhos, pois os olhos nos distraem,
e dificilmente nos mostram aquilo
que realmente é, e a vida aos poucos vai se distorcendo
no finito dos dias, e eu
não quero me acabar antes do tempo,
nem me distrair sem antes me conhecer
assim como realmente sou.
E o que sou?
Senão um imenso vazio como
o azulado que se mostra todos os dias
na imensidão dos céus.
Herta Fischer.
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Transferência de um bem
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domingo, 9 de novembro de 2014
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