Queria ser nuvem
contemplar o sol de pertoouvir as estações se abrirem
em canto que já não ouço.
O vento me elogiando,
tocando meus cabelos
já embaraçado, sem se importar
se andei errado.
Os cometas me rodeando,
lá de cima me observando,
maquiada de branco brando
De tristeza sem desespero,
solto lágrimas no destempero,
abrindo o céu com o meu olhar
fogoso raio rasga o meio.
A terra me vê e se alimenta
os homens fogem com a tormenta,
sou eu que amanso ou se arrebenta
todo orgulho que a terra ostenta.
Hertinha Fischer.
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