Naquele lugar, bem ali, diante do que já passou, estou triste. Rabisquei a intensidade, escrevi os meus caminhos e li o futuro como se já estivesse lá. Ele me escapou, como foge quem não gosta. Os que procuro agora ficaram distantes, os que amei de verdade se resumem. Quando foi que as esquinas se tornaram retas? E os tapumes que cobriam meus olhos desmoronaram? Olho diferente agora, ou foi agora que eles se abriram? Ainda perco, ainda surgem lugares vazios que não consigo preencher. Será essa ilusão frenética tentando me corromper? Quem sabe, ao me elevar para o futuro, ainda haja sabedoria para compreender: minha verdade ainda se saudade!
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Sorte ou destino
Tereza sentia a necessidade de aprender pelo olhar, a única maneira que conhecia, sua única escola. Seu pai, vindo da simplicidade, não sabi...
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Ando em linha reta pelos caminhos tortos, morro um pouco, mas não por completo. Sei que a justiça tarda, mas, um dia, ela trará as sua...
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Eis que ainda brilha a esperança no pó da estrada. Sem cavaleiro, o cavalo troteia; sem trovador, os versos encontram seu destino. Ainda se ...
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