Naquele lugar,
bem ali, diante do
que é passado.
Estou triste, rabisquei a intensidade,
escrevi os meus caminhos
Fugiu-me ele, como se foge de
quem não gosta.
Os que, agora, procuro, ficaram distante,
Os que amei de verdade, se resumem.
Quando e onde as esquinas se
tornaram retas?
E os tapumes que me encobriam os olhos
desmoronaram?
Olho diferente agora, ou foi agora,
que se me abriram?
Ainda perco, Ainda se abre lugares vazios,
que não consigo preencher.
Ou esta ilusão frenética é que tenta
me corromper?
Quem sabe, se ao me elevar
para o futuro, ainda haja sabedoria para
compreender:
A minha verdade ainda se chama saudade!
Hertinha Fischer.
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