Tinha mania de querer,
quase que quis tudo.
mesmo em sonhos, sonhava demais.
Tinha o céu no mar e
o mar no céu.
Todavia, fui percebendo
a lógica de mim,
e ilogicamente, transmutei.
Havia sentido em tudo,
mas nem tudo tinha sentido.
Sou expectadora, aquela que senta
e observa.
Admiro demais e admirando,
não me admiro.
Uma borboleta nascida com
as asas para dentro,
Sabe que é borboleta, vive como
borboleta, mas, não consegue voar.
Umas amarras me cerca,
uma cerca me amarra.
Não me compreendo, mas,
sou o que deveria ser,
Comigo convivo bem,
E, muitas vezes, me esqueço
e me deixo para trás.
Hertinha Fischer.
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