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Eu dando vida as coisas

  E o caminho era suave - sem obstáculos na pronúncia das flores. Um perfumado sonar de cores e risos, que se estendiam na passagem dos ol...

sábado, 23 de novembro de 2024

Leitura de asfalto

 As pernas sustentam as pedras,

o asfalto regozijo da terra.
Calçadas protegem as casas e as plantas
em concreto se lança.
Pessoas se enlatam, as passagens,
vidraças comem fuligem.
Em prantos a chuva se cala,
Em vozes se lê enxurrada.
Silêncio e vazio por dentro,
Lá fora, ronca o motor.
Os rios despejando amor
e o lixo cheio de rancor.
Hertinha Fischer.

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