Nunca chegarei a plenitude das coisas,
Coisas?
Sou meio fechada a emoções, controlo-as.
Dizem que um escritor, um escritor mesmo, daqueles que nos arrancam suspiros, tem muita emoção em suas escritas.
Eu, só me lembro de contar, de ler meus próprios pensamentos, limitados por traquejos vividos.
Tenho vontade de relatar, relato, cientificamente nada sei.
Sei da mata - andei por ela.
Sei da fome, passei por ela.
Sei de humildade, vivenciei.
Sei de amor, mesmo que não saiba bem qual é seu significado, Amei.
Sei de perdas, muito perdi.
Sei de vida, Cá estou.
Sei de fé, vivo a esperança.
Sei de Deus, por tudo que existe.
Sei de pobreza, constatei.
Sei de mim, idealizo-me.
Vê! cega estou para o que passa. O momento seguinte
é o que importa. Guardar muitas coisas velhas, nos torna acumuladores, E acumuladores não se desgrudam das aflições passageiras, não permitindo abrir espaços para a felicidade, que pode estar para lá dos portões.
Hertinha Fischer.
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Eu dando vida as coisas
E o caminho era suave - sem obstáculos na pronúncia das flores. Um perfumado sonar de cores e risos, que se estendiam na passagem dos ol...
sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Autognose limitada
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Ando direito pelos caminhos tortos, morro um pouco, mas, não de todo. Sei que a justiça é tardia, mas, um dia ela trará compensações. Quem...
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