Meus velhos tempos me quer de volta,
á pular amarelinha num pé só.
Quer, de novo, brincar de pocopem,para que me esconda
nas touceiras de bananeira,
com a alegria a escorrer pelos pés.
Quer o genuíno jeito de viver, sem a preocupação,
com o sol se levantar ou não.
Quer, comigo, sair, á socializar com os
nas touceiras de bananeira,
com a alegria a escorrer pelos pés.
Quer o genuíno jeito de viver, sem a preocupação,
com o sol se levantar ou não.
Quer, comigo, sair, á socializar com os
vagalumes e a lamparina.
Entre cobertores, apreciá-los como céu
e estrelas.
Brincar em nossa cabanazinha de faz de conta,
a lançar, no ar, a magia de luar.
Descalços e sujos, eu e o tempo,
Entre cobertores, apreciá-los como céu
e estrelas.
Brincar em nossa cabanazinha de faz de conta,
a lançar, no ar, a magia de luar.
Descalços e sujos, eu e o tempo,
a couraçar nossos pés de tartaruga.
Acenando a Deus nossa eterna gratificação.
O tempo que transfere tudo em si mesmo,
Acenando a Deus nossa eterna gratificação.
O tempo que transfere tudo em si mesmo,
fez de mim, a eterna criança, a carregar
alegrias passadas, num balde de afoiteza,
a fazer novos jardins pelos caminhos que
já transcorremos, onde rosas já murchas,
pudessem, novamente, nascer das cinzas,
para enfeitar novas esperanças,
sem a canseira que desafeta os
mortais, que já não encontram tempo,
em seu próprio tempo, para dele, aproveitar
a companhia.
Hertinha Fischer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário