Total de visualizações de página

Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Consolo

Me vesti de seda,
ao despertar a aurora,
quando então me vi nu na despedida
do dia.
Ainda quis seguir como quem vagueia
no escuro, com as pontas dos dedos
tateando, as pontas dos pés
freando o absoluto das
fontes, onde se bebe argumentos e
se vomita sobriedade.
Nada é tão cruel como acreditar no amanhã
que nunca chega, nem nos milagres
do dia seguinte, A primeiro
que se chegar lá!
Herta Fischer (Hertinha)

Nenhum comentário:

Postar um comentário