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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

quarta-feira, 8 de março de 2017

Nós sem nós

Não gosto de falar de mim, nem dos outros, as vezes até comento sobre algum acontecimento e outro, mas não fico remoendo ações
que me entristecem, simplesmente por estar neste mundo nas mesmas condições que todos.
Nascemos sem bagagem alguma, nascemos sem nem mesmo saber qual seria nosso nome, como seria nossos pais, como nós seríamos de verdade. Éramos crus, e fomos desenvolvendo em nós a capacidade de sentir, ou melhor, de se saber sentimento, de se dar conta do sentir. os caminhos que caminhamos não são os mesmos, embora sejam todos feitos da mesma forma. Alguns são de terra, outros de asfalto, outros ainda nem se fizeram, pois não sabemos o dia de amanhã, talvez se abram outras oportunidades que nem conhecemos. Vivemos sujeitos a escuridão, neste caso não é a escuridão do mal, e sim, a escuridão da visão do entendimento, pois nem sabemos ao certo, para onde vamos, só sabemos que viemos de dentro do útero, e depois, será que ficaremos plantados na terra para sempre?
Minha fé diz que não, que um dia o nosso corpo ressurgirá, assim como a semente que brota, e que alçaremos ao céu, pela mão do criador, quando então, aquele sentimento que se aflige em nós, que da margem a tanto sofrimento, se afoba até o ultimo momento, se tornará NÓS!
Nós sem nós!

Herta Fischer (Hertinha)

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