Sai de madrugada a rastejar meus pés na relva
molhada, pelas manhãs de meu existir.
sem nada que me definisse, a não ser
o meu andar.
Mergulhada em meus desejos, pronta para
entrar na história, fui indo e vindo
quase sem memoria, até descobrir as dores.
As dores que de amores saem, para um lado
e para o outro caminham, sem deixar
lugar vazio.
Ah! se tudo fosse luz, que seria do descanso
que precisa emergir?
Ah! se tudo fosse treva, que seria dos
olhos que desejam ver?
Me regozijei em tudo o que me alcançou
e não conseguiu me passar, aprendi
a ser rápida, justamente para isto.
Ir e ir, sempre ir.
Não importa como, se em dores ou em sorrisos,
a vida não dá tréguas para nada.
Acontece em todas as horas, num infinito criativo,
além do querer ou do poder.
Eu teria parado naquele instante, se eu pudesse,
no instante do primeiro amor, Ah! mas, ele se foi
nem sei para onde.
E o meu coração se curou nos braços do tempo,
com uma paixão sem igual me forçou a ir
em frente...
Ir e ir.....
A descobrir
Hertinha
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Ciranda noturna
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