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Puro e inocente

  Era uma casinha pobre, cheia de cristais por dentro, nada feito com as mãos Riqueza de sentimento. Ouro estava na água Diamante no chiquei...

sábado, 6 de julho de 2024

Sótão do coração

 

Poesia que proseia
Não tenho saudade, tenho historia
De barro, de terra, de verão
De gente que se perderam no estradão.
De cigarras agarradas as cascas de cedro,
de crianças deixando rastros nas cinzas
do tempo.
de cabelos presos, soltos ao vento
Não tenho saudade, tenho é mania de reproduzir
sentimentos no sótão do coração.
Ali, onde o tempo não sente solidão
O presente no passado.
costas do tempo virado
Os gorjeios dos pássaros nas doces tardes inocentes.
O cantar do galo nas madrugadas, circundando a aduela
da janela da lua.
Os preciosos momentos de simplicidade,
com um copo de leite e farinha nas mãos.
A pequena vendinha, onde se consumia comunhão
Os resmungos da enxada sobre o chão
E eu, mesmo sem asas, voando nesse mundão.
O campo é livre, tão livre quanto a emoção.
O passado consome as coisas e deixa rastros no coração.
Sem saudade, só um grande amor por meu sertão.
Se derem o nome de saudade, também tá tudo bão!
Hertinha Fischer.

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