Não tem nem um dia que não me lembre
da doce Tereza em seu caminhar
Trazia nos olhos tanta esperança
Muitos calos duros em seu calcanhar
Mulher tão sofrida
que não reclamava
De cinzas e fogo se alimentava
A terra distante te fez radiante
fazendo de seu trabalho, o seu diamante
Minha doce Tereza, de olhos de mel
Ternura e simplicidade era seu pincel
Pintando a mão o seu próprio papel.
Não havia nela tristeza e nem lamento,
Só palavras de conforto vinham de dentro
Tudo á sua volta, ela no centro
Dela nada sabia, nem as letras conhecia
Vinha de Deus a sabedoria
Fazia dela, a maestria
A saber, Tereza era minha mãe
Emprestou seu ventre para me preparar
Tão logo, voltou para o céu,
para me abençoar.
Hertinha Fischer
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