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Som de tristeza

  Som de minha tristeza Ecoa por dentro palavras que nem consigo dizer Não há letras no lamento Se em lágrimas almejasse olhos tristes derra...

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A vaidades dos anos

Hoje eu fiquei com vontade de conversar,
mas, como sempre, encontrei todos ocupados.
cada um voltado para si mesmo, sem
querer saber de mim.
Então olhei para o espelho e vi
refletido nele a minha historia.
Em meu rosto, as linhas contavam as
angustias, e meu semblante cansado e
já sem nenhuma duvida do que foi passado.
Queria mesmo é poder falar, compreender melhor
o motivo de tantos desalentados falando
em Deus,  fazendo lotações para louvá-lo
com a língua, só para voltar para
casa um pouco mais leve, enquanto que, os
problemas continuam lá.
Nada fazem para compreender o sentido
da vida, ou melhor, o sentido dos seres vivos, que compõe
uma maestria de diversidade.
Que esfomeados pelas coisas que nunca satisfazem,
cuidam de buscar cada vez mais, aparência e poder.
E quanto muito leem uma fábula aqui e acolá, como
palavras bonitas que apenas consolam por alguns
instantes, sem querer se mexer para  que
aconteça alguma mudança.
Compram o que não precisam e gastam o que não tem,
até se verem sem nada á reclamar de tudo.
Dai, então, buscam solução superior,
Como se pudessem comprar também milagres.
Não procuram por bons conselhos, não querem saber do bem,
vivem a margem de seus próprios prazeres, como
se já soubessem de tudo, como se de nada precisassem.
Fogem da verdade, fingem que não sabem da morte, vagueiam
em seus mundos de faz de conta.
E lá se vão os anos, e a vaidade ainda corre a solta, sem lembrança
de seu criador, quando se faz tarde, depois de tantas manhãs, quando
enfim, a escuridão toma conta, e não veja mais tempo,
então pedem socorro e o socorro não vem.
Quando lastimando e incompreendendo buscam pela vida, já está na hora de ir para
a sepultura, sem nenhuma esperança á não ser o castigo de não poder mais.
Acabou-se, não há mais nada a revelar, nada mais a esperar, negando a vida,
negaram a si mesmos.
E o que lhes resta é nada! Não tiveram tempo, não se falaram, não
se conheceram. A vaidade os consumiu.
Nem sequer pararam para compreender quão grande salvação Deus preparou.
Para estes, cristo morreu em vão, assim como tudo que sonharam, tudo que construíram,
foi sem valor algum, pois no tumulo
nada mais poderá ser feito, nem falado, nem ensinado, nem compreendido.


Salmos 30:9

Que proveito há no meu sangue, quando desço à cova? Porventura, te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade?

Salmos 88:10-12

Mostrarás tu maravilhas aos mortos, ou os mortos se levantarão e te louvarão? (Selá)

Salmos 115:17

Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio.

Eclesiastes 9:10

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.

Salmos 118:17

Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do SENHOR.

Isaías 38:18-19

Porque não te louvará a sepultura, nem a morte te glorificará; nem esperarão em tua verdade os que descem à cova.

João 9:4

Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia: a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
Hertinha Fischer






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