Cada um defende a sua mentira, fazendo com que pareça verdade.
Dai aquele ditado: A verdade de cada um.
O mundo pode ser ilusão, mas, a verdade é uma só,
está firmada em lei, a lei do bem.
Dentro de um conceito carnal, o que vale
é o bem estar do corpo, o desejo satisfeito, no entanto,
mesmo no mundo, um homem conserva em si, sentimentos.
E onde entra o sentimento, o desejo e a satisfação só não basta.
Diferentemente dos animais que vivem para procriar e defender
a sua espécie, e seus genes, o homem defende a sua posse.
Então, não adianta ao homem, querer viver em liberdade, pois a liberdade não
cabe em ego humano.
Tudo que é livre não tem dono.
E nós vivemos amarrados a algo ou alguém, sendo-nos impossível
estar libertos de todo!
Até mesmo ao que se refere á filhos, nunca nos libertamos do fato de ser
mãe e pai, nem mesmo quando nossos filhos crescem,
ainda queremos participar de suas vidas, isto tudo, por termos sentimentos.
A ganância do homem não tem limites, mesmo que todos morram, a nossa intenção
é viver para sempre.
Não suportamos a dor direcionada para nós. Ao que se refere a outros, pouco nos importa.
Mesmo que, muitas vezes, nos entristeçamos com a dor alheia, mesmo assim, ficamos
a buscar palavras de consolo a esse alguém, porém, quando somos nós a sofrer, não
ha nada que nos console.
Pedimos a Deus que nos livre do mal, que a nossa família nunca seja afetada por situações
difíceis, e nos esquecemos de também pedir pelos outros.
Porque tudo que é relacionado a nós, faz diferença. Se nos derem um tapa, o revide
nos faz sentir melhor para que não demonstremos fraqueza.
Por isso, nos cercamos de muros, por dentro e por fora.
E a insatisfação torna-se companheira constante, simplesmente, por acharmos mais valor
em nós, do que nos outros.
Queremos o trono, e mesmo que nunca o alcancemos, mesmo assim, usamos coroa.
Essa é a gloria do homem: viver como se nunca fosse morrer.
E mesmo morrendo, ainda acredita que continuará interferindo, ausentado apenas do corpo, pelo
desejo de posse... Agarrado demais ao transitório.
Herta Fischer
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segunda-feira, 31 de outubro de 2016
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