E sobre a nebulosa e árida
manhã de outubro, ainda
me busco na incerteza.
Não sou ninho, nem passarinho,
e dou de mim, num cantar
constante.
Não sou viagem, sou
viajante,
nas mãos do tempo
sou abundante.
Neste cenário
que vejo a frente
andar sozinha é angustiante.
Levo flores, perfumes, sorrisos
de comediante.
Não me importo com os
informantes, tenho
algum crédito lá
adiante,
onde me escondo
do arrogante,
de minha historia
sou comandante.
Herta Fischer (Hertinha)
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Ciranda noturna
E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
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