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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Responsabilidade debilitada

Por que nós vivemos tão presos a matéria, e
também voltados para o próprio bem estar?
Quando iremos de fato, investir um pouco mais
na atenção aos que estão do nosso lado?
Em relação à filhos, principalmente!
Enquanto criança não há tanta necessidade de
conselhos, nem de presença, mas na adolescência isto
se torna essencial.
Sabe, quando temos que encarar uma viajem ao desconhecido,
e não sabemos ao certo, como vai ser?
Como ter uma doença e não sabermos como encarar a dor, ou
como lidar com ela?
Então, na idade da transição é assim que nos sentimos, não somos
mais criança  e também ainda não nos formamos como adultos.
Estamos entre a cruz e a espada, pela primeira vez em nossas vidas,
vamos precisar de toda força para nos resolvermos sozinhos, encarar
os nossos medos em relação aos outros, e aprendermos a viver em
sociedade, sem no entanto, nos sentirmos ameaçados pelas consequências
da postura daqueles que não receberam a mesma educação que nós.
Neste trecho do caminho a figura materna e paterna fazem toda diferença,
não no que diz respeito a defesa extrema dos filhos, mas sim, no acompanhamento
às dificuldades que eventualmente forem aparecendo.
Estar presente não significa estar sempre por perto, significa lançar diariamente
a   sementinha da confiança, mostrando real interesse pela causa, mesmo que
no momento, possa parecer-lhe insignificante.
Muitas vezes, os filhos querem falar sobre sexualidade, por exemplo: E a gente
tem um certo pudor para falar sobre isto, como se não fizesse parte da normalidade da vida,
mas o faz, e não importa a idade, isto, cabe perfeitamente na sinceridade.
O verdadeiro desafio é enfrentarmos a realidade nua e crua, sem rodeios, e sem fábulas.
A amizade entre pais  e filhos é a melhor forma de amor, pois traz a luz a verdade das
coisas, sem que seja preciso usar de agressões.
A forma de informações que chegam através da televisão e da internet, pode causar
muitos estragos na vida de um(a) adolescente. Quando o individuo não está preparado para ouvir.
De um lado, prega-se a normalidade das coisas e das escolhas. Tanto faz o que escolhe. De outro,
pregam a anomalia educacional, quanto ao que escolher ou aceitar como certo ou errado.
Até os adultos ficam confusos, o que estava em seu lugar, repentinamente dispara para
outra direção.
Esconder das crianças a realidade do mundo, é falsificar dentro delas, o crescimento,
e quando elas precisarem se posicionar, de fato, no mundo, entram em colapso, por sentirem-se
inseguras.
Como realmente devo me comportar?
Precisamos alicerçar a mente de nossos filhos, para que eles possam se sentir seguros
em suas escolhas, por eles mesmos, Sem que, para isto, seja preciso descriminar.
Porém, os próprios pais não estão nem ai, esquecem que os filhos crescem, e o deixam
no banco de reservas sem treino algum, E quando o chamam para jogar, ficam cobrando
posições.
Ai, ai! Como é difícil viver no mundo, ainda mais quando as pessoas vivem tantas
hipocrisias colocando o ser humano em último plano, mais vale as vaidades que
um bom conselho?

Herta Fischer







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