Em terra pisei,
pausei, pousei e passei.O vicio de andar me embebedou
Areias bebi com licor.
Errante se deu num instante
Tantas vias e fatos constantes,
via e ouvia a metade.
Terra fogo não come,
um pouco de pedra é homem
Epidemia de sons,
metamorfose cruel,
muito, que parece pouco e
pouco que parece tudo.
A casca conta quem é,
e no que parece e não é.
A poupa que conta tudo,
atrás do espelho se esconde.
No reverso canta o verso,
soneto que anda disperso
nem é noite nem é dia
A meia luz fica imerso
Ainda não me entendi,
quando quero e nem quero,
quando gosto e desgosto
tudo no mesmo passo.
Vou e é tudo que quero
Voltar é sacrifício,
ficar, espero.
Hertinha Fischer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário