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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Os caminhos

Os caminhos são tantos, que, se,  a gente for analisar,
por onde ir, a mente fica confusa.
Uns dizem: é por aqui, outros ainda, é por ali!
E onde mesmo é o melhor caminho?
Como não ficar confuso com  tantas instruções?
É o mesmo que pegar um mapa e nele conter varias formas de chegar a um 
mesmo lugar.
Quando te apontam varias direções, é por não saberem, nem eles mesmo,
onde querem chegar.
Os mesmos, leem, leem e não entendem, então, na confusão deles, eles
mesmos se perdem.
Eu optei por confiar em Deus, no caminho que Ele me leva, eu vou.
Neste caminho não existe encruzilhadas, é perfeito e não ha confusão,
um caminho, sobremodo excelente.
Cristo nos alertou sobre os falsos pastores que não conhecem
 as suas ovelhas, e portanto,
estão tão perdidas quanto seus pastores. Andam de lá para cá, 
de cá para lá, sem rumo e sem direção.
A vaidade humana cobra seu preço, quando o homem pensa dirigir a si próprio,
e entra em discussão com a vida, dizendo: - Para que serve ela?
Se analisarmos friamente a nossa estadia aqui na terra, haveremos
 de chegar a triste conclusão: de que, não serve para nada, especialmente,
 quando achamos que ela acaba no tumulo.
Seria medíocre pensar que nascemos para morrer, e pensar que nada existe após.
Pois é um dormir e se levantar constante, dia após dia, meses 
após meses, anos após anos, sem
nos cansar.
Trabalhamos, compramos, trabalhamos mais, compramos mais, uma ciranda eterna, um
compasso contínuo, e sempre querendo mais.
Até que definhamos, e ficamos olhando o que  já fizemos, e,  diante do que já foi feito,  já não encontramos nenhum prazer.
Então, não haveria nenhum motivo para correria, se sabemos que o tempo, o nosso tempo se finda,
e se finda tão cedo. E outros comerão os acúmulos.
O que Deus nos diria?
Por certo, nos pediria cautela.
Não fazemos nós, o que todo mundo faz?
Aprendemos a falar, andar, escrever, ler, trabalhar, conseguir alimentos, vestes, moradia, e algumas coisas a mais.
Porque o resto já vem tudo pronto: o tato,  olfato,  visão, audição, paladar. Isto não nasce para o prazer como muitos pensam. isto é sobrevivência.
E é para sobrevivência que fazemos tudo conforme nos foi designado: pois diferentemente dos animais, precisamos de algo mais, que, simplesmente, caçar.
Os animais já nascem sabendo, mas, o homem, não, o homem aprende!
Embora também tenhamos instintos quanto a perigos, temos tão poucos instintos quanto ao viver.
Então, na falta de instintos, vamos seguindo a passos lentos, em conformidade com o desenvolvimento humano. agindo e reagindo as descobertas.
E passamos nossos anos a procura de satisfações, por pensarmos demais em nosso próprio favor. aproveitando-se de ideias alheias, pagando o preço por cada invenção.
E quanto mais invenções, mais trabalho haveremos de mendigar, pelo simples fato de querermos nos apossar de tudo.
Assim, sujamos o mar,  a água potável, o ar, o alimento, a vida.
Tudo o que precisamos se torna escasso, pela mania que o homem tem de querer mais do que realmente precisa.
Não vês os animais. eles apenas correm, correm o dia todo a procura do que lhes faz falta, o alimento, só o alimento lhes interessa. 
E só os mais fortes sobrevivem, a natureza escolhe os fortes, mas, mesmo assim, não elimina os fracos sem razão.. Os fracos servem os fortes. e os fortes se  reproduzem.
Para o homem, o que lhes importa é o poder, os poderosos são fortes, não pela natureza, mas, pela mania de  querer colocar outros em desvantagens, para que só ele viva bem.
Ele procura cada vez mais inventar modos de fazer dinheiro, pois dinheiro significa mais poder.
E precisa dos fracos para poder edificar seus propósitos, assegurar seu ego em alto padrão. Não se mistura com os pequenos, mas, sabe que precisa deles. e os alicia, sabendo que, também precisam sobreviver. e estão cheios de vaidades.
Ah, meus amigos! Eu sempre digo: - Se dependesse de mim, o mundo seria diferente. Muitas instituições iriam falir.
Nunca fui Maria-vai- com-as-outras.
Meus desejos são relativos, o que me satisfaz neste mundo não tem o mesmo peso para os outros. Eu me sinto realizada em mim mesma, quando aprendo, que, a vida é passagem, uma breve momento apenas, que não vale a pena andar a esmo, sem definir bem por onde andar. E o meu caminho eu encontrei na esperança de saber que nada levo, assim como nada trouxe.
Que a satisfação do homem é suprir suas necessidades, que o que passa disso é canseira desnecessária.
De que vale ser dono do mundo, se não terá tempo de conhecê-lo por inteiro?
De que vale fazer uma plantação tão extensa para outros comerem dele?
De que vale ganhar tanto dinheiro, quando vai lhe faltar água para beber. De que vale andar de carro para cima e para baixo, se vai perder o bom ar. De que vale tanta vaidade, se vai acabar perdendo a vida?
Então, a minha conclusão é essa: Não ha vários caminhos, só ha um! O da boa consciência!
Herta Fischer (Hertinha)























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