Minha mãe não mais me ouve,
quisera eu ainda seu colo,
como da primeira vez
que me cativou.
Elevado sobre a luz de seus olhos
minha luz brilhou
na candeia de seu afago,
como quem nasceu de vez
para depois morrer
de saudade.
Diz certo proverbio que:
nenhuma voz se ouve depois
da vida, quem dera ainda ouvisse
a sua a me aconselhar ainda.
Sua voz se calou em mim, mas
ainda vive no meu olhar, e
me aconselha no sonar
de qualquer vento
que passa. como
se subsistisse em meu
coração. o carinho
de sua compreensão.
como se a voz do mundo
fosse a descoberta
de que nasce de novo
em qualquer lugar
que eu passe e te
lembre.
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