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 Me encontrei com o mundo das letras quando o meu mundo se reduzia a nada. Fui muito maltratada pelas circunstâncias que não gostava de silê...

sábado, 6 de outubro de 2018

Vivendo e descartando

As pessoas costumam pensar que durante a vida perdeu
seu tempo, porque fez isso ou aquilo
e chega, depois de algum tempo,
a conclusão de que não deveria ter feito.
Ilusão pensar em refazer
o que já foi feito.
Por exemplo: Eu recebo alguma
coisa de alguém - uma palavra mal colocada, ou
um conselho mal dado. Interpreto o que me foi dito,
e faço exatamente o que aprendi.
Depois de algum tempo, me deparo com as consequências do que fiz
e tento voltar atrás, mas, já não é mais possível.
É como cortar uma árvore, e se arrepender.
A única coisa que podemos fazer após uma decisão
errada, é tentar minimizar a consciência de nós mesmos
em relação a causa e efeito!
Seria como se tivéssemos entrado numa universidade e recebido uma má nota
em determinada matéria, Teríamos que rever todo o material estudado, e
 novamente , fazer uma analise sobre o que prendemos, no entanto,
ficará gravado, para sempre, o primeiro fracasso.
Perda de tempo? Talvez!
Mas, se olharmos pelo lado positivo, veríamos, que, na verdade, os fracassos só nos fortalecem, e nos prepara para a prova seguinte.
Na vivência diária, é fácil tropeçar, porque, na verdade, a superfície da vida, nem sempre é plana. Assim, podemos  ver o fracasso como gravidade, algo que nos impulsiona para baixo, assim que baixamos a guarda sobre ponderar.
Depois de uma prova mal sucedida, devemos fortalecer o ato do estudo. Quanto mais estudamos sobre algo, mais nos aprofundamos sobre o assunto, e muito mais chances teremos para tirar notas altas.
E assim passamos o nosso tempo. Aquilo que chamamos de vida, nada mais é do que tempo, o tempo
de cada um. E vivemos aprendendo até o último minuto, até o ultimo suspiro.
Nenhum conhecimento pode ser descartado, tudo é aproveitamento do tempo. Nada pode ser considerado inútil, nem mesmos os tropeços.
A dor, que, muitas vezes, ou, quase sempre, são considerados nocivos, na realidade, é algo
que mostra que algo não vai bem, seja no plano físico, ou psicológico. Que deve ser levado em consideração.
Seria o mesmo que levar algo á boca, no primeiro momento pode parecer doce, mas, quando chega no estômago, nos parece amargo. Ou ao comer algo estragado, e sem perceber, depois de algum tempo, começa a fazer estragos, e se não colocarmos tudo para fora, a sensação não melhora.
Viver é complexidade, mas também pode ser simples, se termos por costume, medir antes de esticar. Quer dizer: Fazer uma analise sobre o que, realmente, pode ser importante. Não desgastar-se em demasia a procura de si.
O primeiro aprendizado da minha vida e a primeira experiência que tive sobre erros, foi quando, na infância, eu, meus irmãos e vizinhos furamos uma caixa de uvas maduras, enquanto seu dono trabalhava
ensacando cebolas no paiol do meu pai, , e nos deliciamos do fruto roubado, sem que tivéssemos sequer a ideia de que isso seria crime.
A segunda experiência foi quando eu senti vontade de fumar, soltar fumaça pela boda e nariz, mas, não tinha dinheiro para comprar, e com muita técnica de roubo, tirei um maço do pacote de dez, que meu pai comprara  para fumar, e escondi no pasto do cavalo, deliberadamente, dentro de um saquinho de plástico, junto com uma caixa de fósforo para acendê-lo quando necessário, e que, quase morri de tanto tossir na primeira tragada.
Mas, que, nunca desisti de meu intento.
Não era pela adrenalina. Era simplesmente, pelo fato de estar descobrindo.
Quando criança não temos consciência de erro, a menos que nos digam o que é errado fazer e o que não é!
Após algum tempo a gente vai aprendendo sobre as leis. Vamos percebendo o conceito do certo ou errado. Embora, errado mesmo, seja o que prejudica outros. O que nos prejudica, acaba sendo lição!
Nunca devemos olhar para trás com tristeza e arrependimentos, isto não leva a nada, devemos olhar para a frente, tentando fazer o que é certo, E o que é certo?
Não é o que todos fazem, mas, o que nós vamos prendendo por nós mesmos, escolhendo sempre o lado bom. desprezando tudo que pode causar danos a outros, ou a nós mesmos!


Herta Fischer









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