Na mesmice de todos os dias,
caminho, Levantar todos
os dias com os sonhos nas mãos
e sem mãos para segurar
o próprio sonho, me deito.
E deitando-me, de nada
careço.
Se careço, não me lembro,
se me lembro, logo
esqueço.
Como amar os dias
se nos dias vou morrendo.
Suprindo a necessidade
de um pouco mais, sendo
que nem se sabe até quando?
Hoje, talvez, seja o último
e derradeiro acorde, que
finaliza uma canção. Serei
aquilo que fica no ar, a lembrança.
Se não tocar por algum tempo,
e ninguém mais ouvir a minha voz,
logo me torno apenas passado.
Não poderei ser o que fui,
nem o que desejei, serei
como um universo
paralelo, sonhado na sombra
de quem nada sabe, a não
ser idealizar algo maior
que nós!
Herta Fischer
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sexta-feira, 5 de outubro de 2018
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