Ontem eu sai a catar iças, estava uma tarde quente,
e as nuvens desapareceram por algum tempo, o azul
se fez nítido como nunca.
Eu apreciava a tarde como quem aprecia o que se ama,
E a brincadeira com as formigas me levaram até a boca da noite,
Quando a lua apareceu para também brincar,
E num espetáculo se encheu como uma bola a vaguear pelo céu.
Meus olhos encantados se esqueceram do dia,
feliz entrou noite afora, como companheira do silencio,
Quando o silencio já acomodado, deu lugar a festa dos seres noturnos
chamando estridentemente por suas amadas,
eu sonhei com meu amor.
Um amor de supremacia, que no encanto
do meu ser despertou com nuances
de quero mais.
Aquele amor que
na ânsia me persegue,
e não consigo sequer saber
em que profundidade vive.
O que sei dele, senão, que surfa nas ondas
dos meus desejos, embala em meus
sonhos íntimos, que são só afagos
momentâneos, que tão logo
se dispersa, como nuvem
empurradas por ventos fortes.
Desejo conhecer o Teu amor,
amor de entrega, de dar-se
sem querer retorno,
que assiste no mais longínquo
do coração, abstendo-se
de si mesmo. A entregar-me
a redenção pelo que fiz
de errado a ponto de não
mais acreditar em ti!
Herta Fischer
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Eu dando vida as coisas
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quarta-feira, 17 de outubro de 2018
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