Nem é preciso insistir, me dói por dentro
asneiras e crendices.
Um toma-lá-dá-cá, trocas
de nada.
Subjugados pelo que chamamos
de amor.
Que de amor nada tem.
Que é o amor?
Senão aquilo que aprendemos e fazemos
sobre condições?
Apreço eu tenho pelo
farfalhar das folhas em tempo
de vento. Que nada pede,
nada dá, á não ser o
que é sem querer.
Se eu tivesse que escolher,
quem eu seria?
Não eu, podem apostar!
Nem eu, nem ninguém, talvez uma
pedra no meio de um jardim
ensolarado, deliciando-se
sem saber, nos musgos que
em mim se derrama, sem
nada para ocultar, sem nada
para sentir, sem nada para saber.
Eu, num tempo incerto, sem tempo
e sem destino, apenas eu enquanto
tempo!
Herta Fischer
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sexta-feira, 5 de outubro de 2018
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