Sem mais pra falar,
vivo minha inquietude.
Se quer me conhecer
minha alma desnude.
Sou calma, se dela
não me tirar.
Sou alma,
se dela não
blasfemar.
Meu dia satisfaz
na colheita,
se dela não
puder comer,
em cama desarrumada
se deita.
Mais vale uma porção
seca e sorriso,
do que um arroubo
mesquinho e
impreciso.
Se amor,
dele me alimento.
Se inveja, dela
me distraio,
Se dor, dela,
me arrebento.
Hertinha
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Eu dando vida as coisas
E o caminho era suave - sem obstáculos na pronúncia das flores. Um perfumado sonar de cores e risos, que se estendiam na passagem dos ol...
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
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