Olho, mas raramente vejo,
tudo passa a distancia,
e eu nessa ânsia,
ao perceber, já passei,
Não navego, boleio,
não trafego, me arrasto,
e sem querer sou curetado,
como estilingue e seu elástico.
Um pouco pra viver,
outro pouco pra morrer,
vou criando meu espaço.
Mesmo sem querer vou as cegas,
escalando os mais altos muros,
como curiango em seu passeio,
caçando no escuro.
E quando tudo passar,
a luz me fará ver,
que tive tudo nas mãos,
mas, sem ver e sem sentir,
botei tudo a perder.
Herta Fischer.
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Eu dando vida as coisas
E o caminho era suave - sem obstáculos na pronúncia das flores. Um perfumado sonar de cores e risos, que se estendiam na passagem dos ol...
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
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