Durmo e percebo um outro mundo.
Tenho um mar desértico ao meu redor,repletos de água e açúcar.
Tento ultrapassá-lo com minhas asas,
mas, ele me alcança com seus braços.
Há uma guerra a desenrolar em algum
lugar, aviões a cair dos céus, sob bombardeio
da minha paz.
Afoga-me o riacho que foi ferido
pela precipitação.
Me abraço a paixão de uma árvore,
e de amor me salvo
Caio num poço inexistente,
tem a profundidade invisível,
Um cão tentando agarrar os meus pés,
e meus pés se recolhendo.
Eis mundo, Eis submundo,
Quem deras o lesse?
Que meus olhos pudessem
enxergar os avessos, Só
assim, compreenderia os
inexatos.
Hertinha Fischer
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